Craftices: espelho sunburst

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto, 
Lembra e vê
Que o caminho é um só,

Um projeto bem legal e master fácil de fazer, além de ficar incrível: espelho sunburst.  Muito comum nos EUA, depois de peregrinar pela tia net, resolvi fazer o meu.

O material usado foi:

- palitos de churrasco grandes e médios
- hashis
- tinta spray
- cola quente
- cola branca
- susplats de MDF, medindo 22/25 cm
- espelho de vidro redondo, medindo 25 cm
- espelhos de acrílico


Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo,


A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer,



Eu, que sou uma negação na matemática, encontrei essa forma de arcar o centro do susplat. Cortei um pedaço de jornal do tamanho do susplat, dobrei duas vezes e encontrei o meio. Uma quase gênia, não?


Comecei a colagem dos palitos seguindo um pouco uma divisão básica: coloquei os palitos de churrasco em quatro pontas, fiz a mesma coisa com os de hashi e depois os de churrasco menores, mas, depois, não segui muito essa ordem, não, afinal, raios de sol têm tamanhos e são distribuídos de formas diferentes, não é?


O que aconteceu aqui foi o seguinte: sem prestar atenção, eu comprei os susplats com tamanhos diferentes: 1 medindo 22 cm e outro, 25 cm, que era o tamanho do espelho.  Só fui me dar conta quando já estava em casa e aí, era tarde demais. O ideal mesmo é comprar do mesmo tamanho mas, de qualquer forma, deu para colar e cobrir as pontas dos palitos.  Para fixá-los bem, passei cola branca por cima e colei o susplat de cobrir com cola branca e cola quente.  Depois, é esperar secar, de preferência, de um dia para o outro.


Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,


Esses espelhos são de acrílico e são vendidos em kits de várias cores.  Eu não os encontrei em loja física, só na Internet.  Eles vêm com essa película e com uma fita banana atrás, porém, eu utilizei cola quente porque não confiei muito nesse pedacinho de fita.


Hora de colar os espelhos, segui um pouco o roteio de tentar espalhá-los, com um pouco de harmonia entre os palitos, mas sem me prender muito a posicionamentos certinhos.  

E aí, o espelho sunburst ficou assim:


Até bem pouco tempo atrás,
Poderíamos mudar o mundo,
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo,
De não sentirmos dor,


Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só.




(Quando o sol bater na janela to teu quarto - Legião Urbana - 1989)


O samba de um filho só

Fonte

Nos tempos idos em que a mulher não controlava sua prole, ser filho único era visto até como um esquisitice, talvez um sinal de infertilidade do casal, já que a quantidade servia como termômetro de saúde.  Com o desconhecimento de algumas doenças que impediam ou dificultavam a gravidez como, por exemplo, a endometriose, a ausência de filhos era sinal de uma família incompleta e infeliz.  Portanto, quanto mais filhos, mais orgulho para o pai e mais trabalho para a mãe, pois que o pai muitas vezes não tomava partido dos cuidados das crianças.

Os tempos mudaram e com a chegada dos contraceptivos ficou mais fácil escolher não somente quando mas também quantos filhos colocar no mundo.  Com a modernização da estrutura familiar, em que a mulher passou a dividir as despesas da casa junto com o marido não tendo, portanto, disponibilidade para o lar em horário integral, aí é que a situação se tornou quase irreversível.

Acredito que uma das razões para a escolha de se ter apenas 1 filho seja, por exemplo, o fato de a mulher querer alcançar uma estabilidade profissional e financeira de forma que não se torne tão dependente do seu parceiro. Em outros casos, é a produção independente, em que muitas mulheres que já chegaram nesse patamar da vida sentem falta é apenas uma criança para chamar de sua, sem a necessidade de se formar uma família tradicional do tipo pai e mãe.   Mas claro que existem outras razões para se optar em ter apenas um filho mas isso, ao meu ver, tem gerado um "pequeno-probleminha- meio óbvio": estamos gerando filhos sem irmãos.

A turma da escola do Davi é composta de 16 crianças, sendo que grande parte é de filhas únicas.  Estou falando de crianças na faixa de 4 a 5 anos, ou seja, filhos nascidos há um tempo razoável para se encomendar outra criança, na média que se vê por aí, claro, sem contar os "temporões" ou "raspas de panela".  Muitas delas, possuem vários primos que moram perto, o que facilita a interação nessa fases da infância.  Davi também tem primos próximos à sua idade, porém, moram longe e, portanto, essa convivência não é como eu gostaria que fosse.  Existem os coleguinhas do prédio, mas talvez por morarmos num... prédio, cada um vive no seu quadrado e os encontros se dão geralmente em festinhas de aniversário ou no play. 

Me dói o coração ver o guri brincar sozinho.  De uns tempos para cá, vem me pedindo um "ismãozinho", pois tem manifestado essa carência de ter outra criança para brincar e conviver.  Por outro lado, a tentação em ter mais um filho tem me visitado constantemente, porém, eu paro, respiro e reflito não no fato de que se vai valer a pena, pois eu acho que vai, mas se a minha rotina irá permitir, o que eu acho que não vai.  Pelo menos por enquanto.

Em relação a ter mais uma criança, claro que pensamos nos custos com escola, alimentação, saúde, pois não acredito muito naquela máxima que diz "onde come um comem dois".  Pode até ser que, para quem tem alguma folga no orçamento, esse dizer se encaixe bem, mas quando se quer algo um pouco acima da média, então, muita gente tem refletido a respeito.  As coisas se ajustam, claro, e, sinceramente, eu me disporia a passar por todos os "perrengues" próprios dos primeiros anos de vida de uma criança, mesmo depois de passados 5 anos do Davi.  Mas tem também a minha idade, pois apesar de não parecer, eu tenho 45 anos e existe, sim, aquele medinho de gerar filhos com óvulos velhos.

Por outro lado, quantidade também não é garantia de família feliz, pois há filhos únicos que crescem e se multiplicam e prolongam a nossa herediariedade em lugar de irmãos que vivem às turras por toda a vida.  A questão também é que, como disse acima, estamos gerando crianças que não terão sobrinhos nem irmãos, nem cunhados por parte dos irmãos e eu fico imaginando como serão as famílias futuras, apesar das combinações atuais.  
 
O pai do Davi tem 5 irmãos, o que me trouxe 5 cunhados, além de 8 sobrinhos.  Da minha parte, ele não tem cunhados, nem sobrinhos, apenas a sogra.  Minha família, portanto, além de ter o núcleo central é que o Davi e meu marido, se resume a pessoas que não são meus parentes diretos.  Claro que eu tenho primos e tios e tias, mas a relação com a parte materna da família sempre foi distante, o que faz com que eu considere - e seja considerada - mais família a parte do meu marido.  Sim, eles me adotaram, temos um relacionamento maravilhoso, mas, e se o Paulo Sérgio também não tivesse irmãos?  

Eu sei que a humanidade não irá se extinguir se todo o problema for esse, mas talvez por ter sido filha única eu venha a valorizar a presença de irmãos na família.  Não tive a "vantagem" de não precisar dividir as coisas, pelo contrário, isso me fez falta e acredito que os filhos dessa geração sem irmãos vão sentir falta de irmãos para brincar, brigar e dividir os pertences e os pais.

Eu costumo brincar dizendo que eu passo o mês inteiro querendo ter mais um filho, até que o boleto da escola chega e aí eu mudo de ideia.  Mas, no fundo, não tão fundo assim, eu gostaria muito de ter outro filho.  Enquanto isso, o tempo passa e voa, e aí eu fico só tocando samba de um filho só.  Mas vai que no futuro o Davi seja mais um filho único famoso, igual às celebridades da imagem deste post?  Heim, heim, heim???
 


O tempo tem passado muito rápido e meu tempo tem sido muito escasso.  Tenho me esforçado para manter o blog atualizado, mas às vezes sou engolida pela corrida do dia a dia, pois a terça-feira se transforma em quinta-feira e depois no mês seguinte.  Desculpe-me, você, que ainda passa por aqui.  Saiba que eu ainda não desistir (rsrsrs).
 
É tanta coisa na minha cabeça, tantas ideias, tantos projetos e tão pouco tempo....e o Natal já está batendo à porta!!!


Campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite

Nunca é tarde para lembrar por aqui...



Para manter a erradicação da poliomielite e garantir a eliminação do sarampo no Brasil, o Ministério da Saúde lança nesta quinta-feira (28) a Campanha Nacional de Vacinação, que terá início no dia 8 de novembro. A expectativa do Ministério da Saúde é de que mais de 11 milhões de crianças sejam vacinadas até o dia 28 de novembro. Neste ano, o Dia D de Mobilização Nacional será realizado em dois momentos: no primeiro dia da campanha, 8 de novembro, e no dia 22. A meta é atingir a cobertura vacinal de 95% do público-alvo.
A vacinação contra a poliomielite – responsável pela paralisia infantil – terá como população-alvo crianças de seis meses até menores de cinco anos. A expectativa é vacinar mais de 12,7 milhões de crianças em todo o país. O Ministério da Saúde distribuirá cerca de 17,8 milhões de doses da vacina oral poliomielite (VOP) – vacina em gotas – que será utilizada prioritariamente. No entanto, é recomendada às Coordenações Estaduais de Imunizações a disponibilização da vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável, para as crianças acima de seis meses que estão com esquema vacinal atrasado.
Já a vacina tríplice viral, destinada à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, será aplicada em crianças de um ano a menores de cinco anos. A estimativa é promover a vacinação de 10,9 milhões de crianças. O Ministério da Saúde distribuirá cerca de 12,5 milhões de doses da vacina. A campanha de seguimento contra o sarampo será realizada em todos estados e no Distrito Federal. No estado do Ceará e em alguns municípios de Pernambuco a vacinação foi antecipada para interromper a cadeia de transmissão do vírus devido ao registro de casos da doença em 2013 e 2014.
A vacina oral poliomielite (VOP) é segura e são raras as reações associadas ao seu uso nas duas primeiras doses do esquema básico. Com a introdução da vacina inativada poliomielite (VIP) em 2012 substituindo estas duas primeiras doses, o risco é considerado baixíssimo. Quanto à vacina tríplice viral, são poucas as reações como febre ou dor no local da administração, sendo geralmente bem toleradas.
Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais). Para que sejam cumpridas todas as fases da imunização, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde.
POLIOMIELITE NO BRASIL - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
A continuidade das campanhas de vacinação é fundamental para evitar a reintrodução da doença no país, uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que entre 2013 e 2014, 10 países registraram casos da doença e três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
SARAMPO - Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados no país, com concentração em Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença e com o fluxo de turismo e comércio entre os países o risco de contaminação se eleva.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
CAMPANHA- A campanha publicitária que começara a ser veiculada na primeira semana de novembro trará o personagem Zé Gotinha com referências de personagens conhecidos do público infantil como a Peppa Pig e os Minions, além de se inspirar também nos mangás, histórias em quadrinhos de origem japonesa. A campanha será veiculada em rádio, televisão, internet, cartazes e também em Digital Out Of Home (DOOH - vídeos utilizados em elevadores, aeroportos e ônibus).
O Ministério da Saúde acaba de atualizar o aplicativo Vacinação em Dia para tablets e smartphones lançado em 2013. A ferramenta é uma forma fácil, moderna e ágil de acompanhar o calendário vacinal. Na nova versão estão disponíveis todas as vacinas ofertadas pelo SUS e o usuário poderá cadastrar até 10 carteiras de vacinação. A partir da inserção da primeira vacina no calendário, o aplicativo calcula quando o usuário deve comparecer novamente para uma nova imunização e envia um lembrete por mensagem. A atualização no Android, versão 2.2.3 ou superior, já está disponível no Google Play e no IOS, versão 7 ou superior, a partir de novembro.
Fonte

Nota da Luciana: Instalei o tal aplicativo e o achei muito interessante.  Pena que não funciona direito.