This is (not) Sparta!!!


E seguem as siglas.

A sigla H.P.P. foi inventada por mim mesma, só para ficar estiloso.  H.P.P. significa Hipospadia, uma má formação congênita dos órgãos sexuais.  No meu entendimento, a leitura feita na ultrassonografia, aos 4 meses de gravidez, que indicou ser o bebê uma menina foi por conta dessa má formação. Quando a criança é portadora de Hipospadia, o seu órgão genital fica “preso” por baixo e então a distinção entre menino ou menina fica prejudicada.

Há vários níveis de Hipospadia: Distal, Média ou Proximal.  Quanto mais próxima do saquinho – Proximal - maior o grau de dificuldade, pois o canal da uretra é mais curto.  A Hipospadia só se resolve com cirurgia, pois se não operar, o menino vai ter que fazer xixi sentado, o que acarreta, na maioria das vezes, um impacto psicológico irreversível, não somente pelo constrangimento de não poder fazer xixi em pé, mas também por molhar a roupa toda. Portanto, quanto mais cedo operar, melhor, sendo a idade ideal entre 12 e 18 meses, pois a criança ainda não aprendeu a fazer xixi sozinha e ainda está nas fraldas.

Dependendo do grau da Hipospadia, às vezes são necessárias mais que 3 cirurgias, sem exageros. Felizmente, com os avanços tecnológicos e de procedimentos cirúrgicos, em muitos casos uma cirurgia só resolve. Graças a Deus por Davi ter nascido no século XXI, pois eu li em algum lugar que, em algum ponto da história da humanidade, a solução encontrada para os meninos portadores de Hipospadia era a faca! Sim, dileto leitor e leitora, cortavam o “mal”, literalmente. Portanto, você, que fica elocubrando a respeito de “tamanho”, vá procurar o que fazer e trate de deletar aqueles spams  do tipo “enlarge your penis”, porque poderia ter sido pior, ok?

O grau da Hipospadia do Davi está entre o Médio e Proximal, ou seja, não é lá um grau muito simpático, digamos assim. Mas, de acordo com o *Dr. Martinelli, Davi deverá ser operado no próximo ano, por volta de abril ou maio, e talvez de  uma vez só. O “primeiro tempo” da Hipospadia do Davi já foi realizado, por ocasião da cirurgia das hérnias, mas isso já é assunto a próxima sigla/post, se você ainda tive paciência para ler.


Ah, sim, a incidência de Hipospadia é de 1:300. Ou seja, para cada 300 meninos nascidos, 1 tem Hipospadia.  Davi não é de Esparta, mas é um entre os 300!


*Dr. Harold M. Martinelli é o cirurgião pediatra que operou e irá operar o Davi.  Um homem grandão, mas com mãos de pluma.

C.I.V., P.I.G., H.P.P. H.I. Siga as Placas. Ou as Siglas


Por ter nascido a termo, com 38 semanas e 5 dias, porém com peso e tamanho de 8 meses, Davi foi classificado como P.I.G: Pequeno para a Idade Gestacional (pensou que era em inglês, né!).  Ou seja, a partir do 8º mês, ele parou de crescer e, apesar daquele barrigão, minha placenta descolou e ninguém soube, ninguém viu. 

Quando, aos 8 meses de gestação, fui fazer uma ultrassonografia, cujo laudo indicou “Placenta Grau II”, isso já era um sinal de que alguma coisa estava fora da nova ordem mundial, fato que passou placidamente despercebido por mim, leiga, e pela médica, obstetra.  Por um mês, Davi não recebeu nutrientes o suficiente para ganhar corpo, o que o levou à hipoglicemia e que poderia também tê-lo levado a óbito (sem drama, ok?)

Davi também nasceu com C.I.V. Comunicação InterVentricular – que é uma cardiopatia já bem conhecida do lado paterno.  Um dos seus primos, por exemplo, é um cardiopata congênito profissional.  Em 5 anos de vida, já foi submetido a 4 cirurgias de peito aberto. Tão grave era o problema que, quando ainda bem pequeno, não podia sequer chorar, para não forçar a respiração e os batimentos cardíacos. O pai, por sua vez, só foi descobrir que tinha uma anomalia cardíaca aos 19 anos. Coisas da vida.

No caso do Davi, a CIV foi classificada como moderada a simples, e a perspectiva era de que, com o tempo, o “buraquinho” fosse fechando. Desde então, ele foi monitorado mensalmente até junho, através de ecocardiogramas. Nesse período, houve significativa melhora no quadro, pois o “buraquinho” foi realmente fechando, além do que, a artéria pulmonar começou a alargar, pois apresentava uma estenose.
Agora, um parêntesis.
Não desmerecendo os demais profissionais, muito menos fazendo jabá para qualquer um, sou forçada a reconhecer que existem médicos e médicos. Vou citar o exemplo da Cardiopediatra  Drª Maria de Fátima.  Médica simplesmente sensacional, não tem outra palavra.  Diferentemente da primeira consulta 1 mês após o nascimento, na primeira visita, após examinar Davi, ela pediu para eu sentar, pegou um coração de plástico desmontável e começou e explicar exatamente o que o menino tem, o que poderia acontecer caso não acontece isso ou aquilo, o que era uma coisa, o que era outra coisa, auma provável necessidade de cateterismo ou não.  Enfim, uma profissional que me deixou mais segura e tranqüila a respeito do quadro do Davi.

Claro que eu sou eternamente agradecida a Deus por todas essas coisas, pois eu creio que Ele colocou as pessoas certas em cada especialidade para cuidar do Davi. E mais tranquila  eu fico por saber que Ele está conduzindo tudo isso de maneira maravilhosa.

E seguem mais placas, e mais siglas.

UTI 6 Estrelas, Ultra Top, Mega Hipe, Super Fashion



E a sigla UTI assusta um pouco, não? Ser enviado para uma UTI significa que o papo é reto, e sério. E quando você é informada de que o filho que você acabou de colocar no mundo vai para lá num vôo direto, sem ao menos fazer uma conexão no quarto, o sinal vermelho acende e apita no máximo volume.

UTI é UTI.  Não importa se é de 6, 4, ou 2 estrelas.  Ou nenhuma. Ainda é UTI.  Então, se é na Perinatal ou simplesmente no Miguel Couto, a situação é praticamente a mesma – crianças com algum quadro clínico que requer um cuidado muito especial.  Claro, em se tratando da UTI em questão, não sou louca nem doida nem varrida de reclamar, pois tomo como uma grande bênção de Deus o fato do Davi ter sido tratado lá, pois ela é considerada a melhor na América Latina. Ultra Top, Mega Hipe, Super Fashion...

Talvez por só ter conhecido, até agora, duas UTI’s – a da Perinatal e a da Pronto Baby, – não tenho condições de indicar pontos positivos e negativos, ou seja, se uma é mais equipada do que a outra, se é mais bonita, mais cheia, mais fashion, se é mais ou se é menos Ultra Top, Mega Hipe, Super Fashion . Há, sim, uma diferença entre uma e outra: a UTI Neonatal, como diz o próprio nome, é para recém-nascidos – não sei até que idade, mas ainda bebês.  A UTI infantil já é para bebês e crianças de até uns 12 anos.

Uma UTI não para, pois não deixa de ser um setor de emergência do hospital.  Dia e noite, médicos, enfermeiras e pais fazem aquele planeta girar.  Além disso,  o local possui aquelas máquinas que monitoram a respiração dos internados, emitindo sum continuado“bi-bi-bi, biiiiiiiii, bi-bi-bi”, que embala o sono dos pimpolhos e irrita os acompanhantes.

Médicos Neonatologistas são um capítulo à parte.  O que eles têm para dizer, eles dizem sem dó nem piedade, tipo “"Se-não-levarmos-seu-filho-agora-ele-poderá-ter-uma-lesão cerebral-por-conta-do-baixo-nível-de-glicose". Simples assim.  Não acho que fazem isso de maldade, creio que a rotina dura da profissão - lidar com crianças portadoras das mais variadas doenças – congênitas ou não – em nível de UTI, acaba deixando essa gente meio insensível. E doida.  Sim, porque médico neonatologista não bate muito bem e um dia eu vou provar isso a você que estiver lendo essa bagaça aqui. Contudo, são profissionais altamente competentes, pois não é qualquer dotôzinho que encara uma pedreira daquela, não.

A UTI em questão é dividida em duas partes: a intensiva e a semi-intensiva. Na parte intensiva, os bebês ficam em encubadouras; na semi-intensiva já ficam nos bercinhos, porém, sempre com aquele adorável monitor que emite o indefectível “bi-bi-bi, biiiiiiiii, bi-bi-bi”.  E quando há alguma alteração no sensor, o monitor enlouquece de vez e faz um “BI-BI-BI-BI-BI" mais alto ainda, algo próximo a uma bomba relógio ou similar.  Às vezes é porque o contato entre o sensor e o pezinho do paciente caiu ou saiu do lugar, às vezes é por nada mesmo. Agora, multiplique tais monitores por... hum... 20, durante 24 horas ininterruptas. Pau de dá em doido perde.

Davi ficou na UTI intensiva da tarde do dia 22 até o fim do dia 23, quando foi liberado do soro, pois o nível da glicose havia sido normalizado. Durante esse pequeno período ficamos só eu, ele e o pai, durante todo o dia, até às 21 horas, pois o acesso é proibido às demais pessoas, com exceção a um dia de visitas para os avós.  Esses foram os primeiros momentos em que começamos a nos conhecer. Foi onde  tentei amamentar, trocar as primeiras roupas e fraldas e a aprender a técnica de banho com as enfermeiras.

O esquema numa UTI é de muita, muita, mas muita higienização de mãos e  também de a-do, a-ado, cada-um-no-seu-quadrado. Nada de ficar tocando nos outros bebês, só no seu.  No máximo um “oi”, um gracinha ou um elogio de longe e olhe lá. Como eu não sabia disso, levei uma chamada da enfermeira quando fui fazer um cafuné na Maria Eduarda, que também dividia o cômodo com o Davi naquele primeiro momento.
Na tarde do dia 23, Davi estava apto para ter “alta” e foi transferido para a parte semi-intensiva.

Embora tenha sido um momento um pouquinho difícil, a temporada na UTI não foi lá tão dramática assim, não. Se eu considerar que os  novos vizinhos do Davi, haviam chegado há bem mais tempo, então eu posso concluir que apenas resolvemos passar o Natal no hospital.

Na UTI semi-intensiva, havia duas crianças perto do Davi: o Breno e a Vitória, ambos prematuros. Obviamente que o nome dizia tudo sobre a menina e sua heróica trajetória de vida. Não conheci direito a história do Breno (não li a plaquinha dele), mas a Vitória havia nascido no dia 14 de setembro, com 550g. Ou seja, ela estava internada há 3 meses! Na véspera da alta do Davi, havia uma grande expectativa de Vitória ir para casa, pois já havia alcançado os 2 kg e um pouco mais.  Creio que ela tenha saído de lá na semana seguinte, para brindar o Ano Novo com os pais.

Agora, é engraçada essa história de maternidade chique: quando se está numa mesma condição a diferença entre pobre ou rico, preto ou branco é quase nula. O que diferencia é a situação da criança, nada mais. Percebi que, assim como eu, a família da Vitória era de pessoas simples, sem muitas posses. Já a do Breno, caso da grande maioria, parecia pertencer a um nível sócio-econômico mais elevado, mais.... chique.

Pois é. UTI é UTI.  Não importa se é de 6, 4, ou 2 estrelas.  Ou nenhuma. Ainda é UTI.  Mesmo que seja na Perinatal Ultra Top, Mega Hipe, Super Fashion ou simplesmente no Miguel Couto.

O Primeiro Ano do Resto da Minha Vida - Parte 2


E o choro do Davi não foi assim tão animado, não.  Chorou, parou. Alguns minutos depois, eis que o anestesista me traz aquela trouxinha pequenina, onde havia um bebê um pouco maior do que a mão dele!

Que bebê pequeno!  Por que nasceu tão pequeno assim? Miudinho mesmo. Sabe aquela sensação de expectativa meio frustrada?  Sim, porque, como eu havia imaginado, de acordo com o tamanho da barriga, esperava praticamente um bezerro! Davi nasceu com 45 cm e pesando 2.210kg.

Enfim, levaram o bebê para uma outra sala e começaram os procedimentos para fechar  a minha barriga.


Cheguei no quarto por volta das 7h30 e, mesmo sem poder falar, comecei a enviar mensagens para algumas pessoas informando sobre o nascimento do Davi.  Algumas iam respondendo, outras tentaram falar comigo, mas não conseguiram, claro.

Já haviam se passado umas 2 horas desde que eu havia chegado no quarto, e nada de trazerem o bebê.  Ok, eu ainda estava anestesiada, meio mais-ou-menos, e tentei cochilar um pouquinho, sem conseguir.

Quando o relógio marcou 13 horas, concluí que já havia passado tempo suficiente para as enfermeiras trazerem o bebê e comecei a perguntar para o pai o que estava acontecendo.  Pedi para que ele fosse ao berçário verificar se havia alguma coisa errada porque, a essa altura, muitos bebês já estão com suas mamães. Um pequeno sinal amarelo acendeu na minha cabeça.

Ao retornar do bercário, o pai disse que o médico responsável estava tentando contatar o pediatra que acompanhou o parto.  "Por que"?  "É para liberar o bebê" - acho que foi algo assim que ele respondeu.  Aguardei mais 2 horas e, enfim, decidi ir  ao berçário do jeito que estava. Sim, mesmo operada, ainda meio grogue, levantei (que dificuldade) e fui me arrastando até lá. O sinal amarelo começou a piscar.

Ao chegar, encontrei o chefe da Neonatologia e dos berçários, que me trouxe a tal trouxinha já devidamente paramentada e enrolada na manta amarela. Confesso que, ao pegar Davi no colo, tive um estranhamento. Era tudo muito novo e esquisito mesmo.  Aquela pessoinha estava nadando dentro da minha barriga havia alguns meses e naquele momento estávamos começando a nos conhecer.  

O médico começou a explicar o motivo da demora em levar o Davi para o quarto: ele havia nascido com hipoglicemia e foi sendo administrado com leite até então para verificarem se o nível da glicose subia.  Tomou uma chuquinha de 10ml e *nada.  Depois de 2 horas, mais outra chuquinha de 10ml e *nada. O médico de plantão tentava contatar o pediatra para se certificar da necessidade de levar o Davi para a UTI Neonatal, e havia conseguido essa orientação alguns minutos antes de eu chegar no berçário.  "Se não levarmos seu filho agora, ele poderá ter uma lesão cerebral por conta do baixo nível de glicose". 

Ouvir essas palavras assim, na lata, algumas horas depois de colocar um filho no mundo é muito estimulante.... "Então, vambora, ué!"




*nada (nesse momento, cada *nada significou uma agulhada no pezinho dele para tirar uma gotinha de sangue, a fim de verificar o nível da glicose, ok? Esse procedimento se repetiu durante os 5 dias de internação, duas vezes por dia)

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O Primeiro Ano do Resto da Minha Vida - Parte 1


(Tá, eu sei, título bem clichê, mas é para resumir um pouquinho a história)

2010 – Um ano para se lembrar sempre, não se esquecer jamais.

2010 é o primeiro ano do resto da minha vida, pois é o marco do nascimento do meu filho Davi.

Davi nasceu em 22 de dezembro de 2009, às 5h23, numa maternidade 6 estrelas, ultra top, mega hipe, super fashion – Perinatal da Barra da Tijuca. Mas depois eu explico o motivo dessa esnobação....

No dia anterior, uma segunda-feira, fui a última consulta com a obstetra, que havia me colocado de molho em casa na quinta-feira da semana anterior, por conta da oscilação da pressão.  Se não houvesse alteração no quadro de então - pressão alta, ausência de dilatação e de encaixe do bebê, a médica iria marcar a cesariana para depois da última consulta, o que efetivamente aconteceu.

Eu estava muito, muito, mas muito inchada havia 1 mês, não conseguia andar direito, deitar direito, levantar direito, fazer nada direito.  Muito inchada e com uma barriga imensa.  E daquela imensidão de barriga imaginei que sairia um bebê muito grande, pesado e super saudável.

Porém - e essa palavra vai ser muito usada por aqui, entre outras - havia uma ultrassonografia de novembro que apontava uma placenta Grau II, aos 8 meses.  Deixei passar, e a médica – me parece – também não atentou para o fato.

Além disso, no exame cardíaco intrauterino, havia uma pequena ‘diferença’ entre os ventrículos, e a sugestão do médico foi de repetir o exame assim que o bebê nascesse. Claro que, neurótica que sou, fiquei muito preocupada.

Para ficar mais emocionante ainda, nesse mesmíssimo período, o bebê, que até então tinha sido identificado com MENINA, era um MENINO.  O Chá de Fraldas, uma semana antes, teve com lembrancinha, potinhos de brigadeiro com os dizeres ‘Um Beijo da Eloá’.  Mesmo fazendo 2 exames para constatar o sexo, achei melhor esperar o parto para me certificar.

Um choque. Dois choques. Mas não era nem o começo dos outros choques.

Voltando à tal da última consulta, verificou-se o quadro inalterado e a médica marcou a data para o grande dia da minha vida: the day after! Literalmente, o dia seguinte!E corre para fazer unha, e corre para arrumar as últimas coisas que faltavam. 

Cheguei à maternidade por volta das 21h30, fiz o check in e fui para o quarto mas, claro, não consegui dormir.  A expectativa era muito grande, em poucos minutos iria conhecer o meu bebê, que achei até que não iria mais chegar (mas isso já é outra história).

Por volta das 4 horas da manhã, chega a obstetra, juntamente com sua auxiliar, e me dá as pré instruções do parto. Às 5, chega o maqueiro e lá vou eu mergulhar nessa aventura meio esquisita.

Ao entrar no centro cirúrgico, sou recebida pela equipe da obstetra e pelo anestesista - um homem simplesmente maravilhoso - que vai me dizendo o que ele irá fazer e o que eu irei provavelmente sentir.  Confesso que a situação não me agradou, ficar ali, atada, sem chances de defesa me deixou um pouco incomodada.

Começam os procedimentos e, em dado momento, o anestesista se inclina por sobre minha barriga para fazer uma pressão e eis que escuto um choro pequenino: era Davi que acabava de nascer.

Chegando quase no Fim


Eu sempre tive um olhar meio atravessado em relação a blogs.  E não é que hoje, de repente, me bateu um "click" de fazer um?  Então, ói-eu-aqui! Se bem que eu não sei se quero tanto ser vista, talvez o que eu queira é ser ouvida, nem que seja por mim mesma.

Desde que me descobri grávida, passei a registrar alguns momentos dessa fase.  Que fase! Comprei um diário simples e lá colocava algumas das pequenas experiências do dia a dia daquela evolução humana. Era de vez em quando, mas tinha tempo para isso.

Quando Davi nasceu, tentei de alguma forma dar continuidade para os registros.  Só que - quem é mãe sabe muito bem - "tempo" passou a ser algo precioso.  O tempo, contadinho, passa rápido (sim, é um clichê super-mega-chavão, mas não tem outro.  Então, vai esse mesmo).  Ainda assim, pulsava dentro de mim a vontade de registrar as coisas, as pequenas e grandes, mas o tal do tempo não me permitia, pois o tal do Davi o havia tomado de assalto e estava em todos-os-lugares-ao-mesmo-tempo-agora.
Portanto, taí a razão desse blog ter nascido 9 meses após os 9 meses da gestação do Davi, chegando quase no fim do ano.

O blog é para mim, por ele, para ele e para quem quiser, quem vier. 

Seja bem vindo!  Seja bem vinda!