Quando o Sono Bate....

... ninguém resiste!































Don't Stop Believing



Hoje iremos levar Davi para consulta com Dr. Clodoaldo e, espero, amanhã seja a cirurgia.

Apesar de essas pernas não serem nem minhas, nem do pai do Davi, a caminhada é um pouco assim: a pé, descalça, no asfalto quente, e longa, muito longa.


Fica aí a letra da música Don't Stop Believing, do Journey, que eu tenho em minha vida desde o dia em que a ouvi pela primeira vez.  Não sei porquê, mas foi a música que me veio à mente quando eu penso na jornada que é o tratamento da hipospadia. Achei o vídeo bem legal também.


Just a small town girl, livin' in a lonely world
She took the midnight train goin' anywhere
Just a city boy, born and raised in south Detroit
He took the midnight train goin' anywhere

A singer in a smokey room
A smell of wine and cheap perfume
For a smile they can share the night
It goes on and on and on and on

(Chorus)
Strangers waiting, up and down the boulevard
Their shadows searching in the night
Streetlights people, living just to find emotion
Hiding, somewhere in the night.

Working hard to get my fill,
Everybody wants a thrill
Payin' anything to roll the dice,
Just one more time
Some will win, some will lose
Some were born to sing the blues
Oh, the movie never ends
It goes on and on and on and on

(Chorus)

Don't stop believin'
Hold on to the feelin'
Streetlights people

Don't stop believin'
Hold on
Streetlight people

Don't stop believin'
Hold on to the feelin'
Streetlights people

Craftices: Democracia e Reciclagem

As eleições municipais já se passaram.  Mas o lixo da propaganda eleitoral insiste em continuar sujando o visual de muitos lugares.  Assim é no Campinho, assim é em vários outros bairros e cidades.  Porque o sujeito que busca ser (re)eleito, além de emporcalhar a cidade com galhardetes, posteres, "santinhos" e ocupar os principais horários de rádio e tv gratuitamente, deixa uma quantidade enorme de material de campanha espalhado por todos os lados, não importa se eleito ou não.

E como eu já falei por aqui e repito, depois que você é mordida pelo mosquitinho das craftices, o seu olhar muda em relação a tudo o que vê.  E passando aqui e ali, comecei a paquerar uns galhardetes do tamanho ideal que eu queria para colocar na parede onde, de início, eu coloquei os quadros de tecidos, esses aqui.


Um dia, antes mesmo do dia da eleição, marido vai pegar Davi na creche e também já influenciado pelo mosquito da craftice - e de tanto eu falar e falar e falar no ouvido dele - viu que 2 dos galhardetes que eu queria estavam a caminho do lixo.  Não fez por menos:  pegou os dois e tascou dentro do automóvel.


Quando cheguei em casa e vi o que ele tinha feito, fiquei mega feliz e na primeira oportunidade corri para meu ateliê (oi?) e parti para dentro dos futuros quadros.


Os galhardetes.  Em tempo: eu NÃO VOTEI nesse candidato! Sorry, Irani.






Passei uma lixa para tirar as farpas e alisar um pouco e depois uma demão (ou foram duas?) de tinta PVA.




Eu sei que eu deveria ter colocado o galhardete na parede para tirar as fotos, porque ficou parecido com a grade, mas dá para ver um pouquinho...

Após a secagem, fui para meu cantinho craft (um dia ainda vou encher minha boca e falar isso) para cobrir o galhardete com um pedaço de lona, que não era nem muito grossa nem muito fina, mas que desse sustança na armação, que é um pouco fraca.


Passei o ferro na lona para tirar as marcas, cortei e fixei com grampeador de tapeceiro (ui, agora eu tenho um para chamar de meu!)





Depois de coberto, ficou assim.  Uma tela desse tamanho na Casa Cruz custa em torno de uns 30, 40 reais.  Aqui saiu quase di grátis!




Eu já estava com esses quadros na minha cabeça desde o dia em que encontrei na internet as flores feitas com rolo de papel higiênico, há bastante tempo.  Como eu fui pesquisando e vi que algumas pessoas acabaram tendo a mesmíssima ideia, então dessa vez não vou dar crédito a ninguém, é só buscar na net "flores com rolo de papel higiênico" que você encontra até mais bonitas e são fáceis de fazer.

Como eu já estava juntando rolos de papel higiênico e já havia algumas flores prontas, eu apenas pintei com tinta spray.  Infelizmente, esqueci de fotografar as florzinhas já pintadas.


Depois de pintadas, colei com cola quente e coloquei também umas pedrinhas de bijou.  E aí os quadros ficaram assim:











Resultado final: apesar de ter gostado, eu me daria uma nota 8,7 mas, pelo menos, reaproveitei um material que, por incrível que pareça, ainda anda espalhado pela cidade afora, além dos rolos de papel higiênico, que dessa vez não foram para a creche do Davi.

E se você gostou da ideia, que não é nada original, aproveite e dê uma olhada ao seu redor, na sua rua, no seu bairro.  É bem provável que ainda existam alguns galhardetes emporcalhando o visual.  Além de reciclar, você estará reutilizando o dinheiro que é nosso, mas que eles - os candidatos - é que gastaram.

E viva a democracia!!!





Mais algumas considerações sobre craftices, artesanatos, trabalhos manuais e que tais


Como eu já havia comentado neste post, minha intenção em fazer trabalhos manuais é usar esse meio como minha válvula de escape, assim como é esse blog.  Não intento ensinar nada a ninguém, até porque eu não sei absolutamente nada.  Algumas coisas vêm da minha cabeça, afinal, eu não sou tão orelhuda assim, mas outras eu vejo, copio e dou crédito ou faço alguma adaptação.  Fiquei muito tempo sem interesse por trabalhos manuais e depois de passar um período bem corrido e tumultuado com Davi, percebi que havia deixado a casa meio de lado, pois engravidei 2 meses depois de me mudar! E agora estou amando fazer e mudar as coisas ao meu redor.

E outro dia, estava eu meio que traçando um perfil das blogueiras crafteiras e percebi que a maioria é dona de casa e algumas com filhos já grandes.  Ou seja, pessoas que têm tempo para se dedicar às suas artes, que podem fazer cursos de pintura, de costura, de culinária.  Acho que não me encaixo muito nesse perfil, apenas tomo o artesanato para "me tratar", digamos assim.

Já tive a oportunidade de conhecer algumas meninas bem legais, cuja generosidade em dividir para multiplicar é impressionante. São pessoas inteligentíssimas, geniais e, ao mesmo tempo, simples, sem afetações.  Infelizmente já vi também que algumas pessoas tomam para si algumas ideias que já existem de outras pessoas.  Não consigo entender qual a finalidade, a não ser aparecer.  Foi o caso das flores de papel higiênico.  Eu ficaria muito aborrecida se encontrasse uma ideia que tivesse sido só minha, mas que estivesse creditada em alguém.  É feio, é desnecessário, além do já batido imoral e antiético, até porque, com internet e redes sociais, a gente investiga e chega à fonte da verdade.

E tem também as inevitáveis panelinhas.  Mas aí, já é outra história porque, como eu citei, elas são inevitáveis...

E num momento invejinha, eu digo: ainda vou ter meu cantinho craft e bastante tempo para fazer mais artesanato.  E espero que seja eterno e que dure. Por ora, vou fazendo como posso, porque o que me sobra é falta de tempo!




Livros do Itaú

Pois é, e não é que, novamente eu pedi e fui atendida, assim como da outra vez?

Os livros do programa de leitura deste ano do Banco Itaú chegaram!  Levou em torno de quase 1 mês desde a solicitação.

Como da vez anterior, são 3 histórias bem simples e gostosinhas.  A mais engraçada, que eu achei, foi a do Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado, mas tem também a do Lino e Poesia na Varanda.

Infelizmente fui verificar o link para colocar aqui, caso alguém tivesse interesse em solicitá-los, mas a coleção está esgotada.

Então, fica para o próximo ano - espero - que haja outra coleção.





A Maior Descoberta de Todos os Tempos:

O falo! Bom, falo é uma expressão muito bonita, educada e intelectual para o que conhecemos como pinto, piu-piu, pênis, peru, documento, enfim, aquilo-que-eles-têm-entre-as-pernas.  E então que de um tempo - já faz um bom tempo - para cá, o tal do Davi descobriu que também tem um e fica dividindo sua descoberta a toda hora ao exibir seu "documento" como se não houvesse amanhã.  

Não há uma razão específica para tal mas quando se menos espera lá vem ele dizendo: "ó o piú, ó, MEU piú".  E aí, eu pergunto: "de quem é o piú". Ele responde: "Piú é da mamãe!".  Bom, geralmente o "piú" é meu, mas no início era do pai e de uns tempos para cá agora é mais meu do que do pai, não se sabe exatamente a razão. 

E lançando um olhar de extrema desconfiança para o pai dele, me perguntei outro dia de onde que ele tirou isso, onde que ele aprendeu, já que não fui eu quem o mostrou o caminho da maior descoberta de todos os tempos para sempre.  Sim, porque é incrível como o órgão genital é o centro do universo masculino, já desde cedo!  É meio óbvio falar isso porque todo mundo já está cansado de saber, mas  não deixa de ser surpreendente quando você é testemunha ocular da história dessa descoberta na vida do filho.  A pergunta que a mente feminina faz é: por que, Senhor? 

Sim, porque, pelo que me parece, a descoberta do órgão genital por parte das meninas se dá um pouco mais adiante, o que talvez seja um dos poucos aspectos inversos da maturidade entre meninos e meninas, pois sabemos que os meninos demoram mais para amadurecer.  No caso do órgão sexual masculino, acredito que seja por ele ser externo, mais... hum... acessível do que o órgão sexual feminino, que vive escondido na escuridão.  

Já ouvi uma asneira que dizia que o menino, ao descobrir e estimular seu órgão genital já está sentindo prazer assim como um homem adulto. E aí, não é difícil encontrar mães que punem seus filhos porque acham que eles estão fazendo alguma coisa feia, indecorosa, erótica e até pecaminosa.  Pelo amor de Deus, né!  Além de ser de uma ignorância elevada ao último, acho que esse tipo de comportamento denota uma mente até doentia e não me surpreenderia se um pedófilo usasse essa "desculpa" para justificar seus atos.  Sim, porque o que não faltam são mentes inundadas por maldades e malícias e, apesar do movimento de erotização da nossa sociedade se dar principalmente em direção às meninas, os meninos que estão em fase de descoberta do órgão genital, e não da sua sexualidade, também acabam sendo vítimas desse tipo de mentalidade.  

Por outro lado, não é raro encontrar alguns pais que acham que esse comportamento do seu filho demonstra o potencial de "pegador" que ele terá no futuro e, ao invés de encarar esse fato como o mais normal do mundo, até o ajuda na estimulação.  Pois é, dá náusea, mas tem descompensado para tudo.  É como se diz: a maldade está nos olhos de quem vê, e achar que uma criança que ainda nem completou a primeira infância está se estimulando sexualmente é o extremo da maldade e da perversidade.

Portanto, não consigo ver razões para grandes alarmes e escândalos, pelo menos  enquanto essa descoberta esteja se dando por  causa da própria natureza.  Encaro essa nova fase do Davi numa boa e me divirto quando o vejo lá, na maior cara de pau, de pernas abertas, mexendo com seu "documento" ou correndo para mostrar seu "piú".  E o mais interessante, pelo menos para mim é como esse menino nem  se dá conta do tanto que já passou e o pouco que ainda irá passar para ter seu piu-piu consertado!  

E como eu já falei em outras ocasiões, fico mais feliz ainda em perceber que as fases normais do desenvolvimento do Davi estão se dando no tempo certo, em que as maiores correções cirúrgicas já foram feitas e agora iremos partir para a próxima etapa que, espero, nos leve ao fim desse ciclo. Creio que na próxima semana iremos fazer a - talvez - última cirurgia, de retirada do excesso de pele e da curvatura - o tal chordee.

Eu ainda não tive interesse em buscar fontes psicológicas para essa fase, simplesmente porque acho que ela é parte do processo de amadurecimento da criança.  Mas que, nesse momento, é divertido, isso é. E já fico imaginando Davi brincando com seu "piú" já consertado - sim porque, na verdade, não passa de uma brincadeira essa descoberta.  Aí, não vai ter para ninguém!


Definição 2



Cansada, muito cansada.  
É o que me define nesses dias...
Cheia de vontade de fazer várias coisas e fazendo outras várias coisas que me deixam mais cansada ainda.

Mas como eu sou brasileira, eu não desisto nunca!


Medos, Ansiedade, Craftices e Algumas Considerações

Eu acho que sempre quis fazer alguma coisa de artesanato, só não sabia exatamente o quê, mas esse universo do "faça você mesmo", das coisas rústicas e manuais sempre me atraiu.  Me lembro de uma época em que fiquei muito assanhada para fazer bijouterias porque uma colega de curso de espanhol havia me ensinado a fazer uma pulseira trançada.  Saí enlouquecida pelas lojas de artigos de bijouteria Saara afora e comprei várias coisas que depois não conseguia usar, pois não tinha um objetivo claro, nem técnica, nem nada.  Aí o interesse passou e eu acabei me desfazendo de alicates, arames, fios de silicone e miçangas.

Bem antes disso, me lembrei também que houve um tempo em que me aventurei no ponto-cruz.  Não me lembro exatamente como começou meu interesse, só sei que comprei uma revista, algumas toalhas e o material necessário e comecei a fazer ponto-cruz.  Sem aulas, sem orientações, sem nada.  Como era de se esperar, os pontos iniciais ficaram cheios de erros mas, com o tempo, até que o trabalho saiu certinho, nada perfeito, porém melhor até do que eu esperava.


E aí, larguei para lá.  Cansei.


Outro tempo depois, fui fazer um cursinho de trançado com fitas na Caçula e lá fui eu comprar toalhas e material.  Como o curso é bem fácil, fiz algumas toalhas que ficaram muito bonitas.  Mas aí, não sei quando, meu interesse acabou novamente, inclusive, tenho uma que está pela metade.






Da mesma época, fiz também essa bolsa de fuxico, tudo na mão, inclusive o forro, que era de um vestido.  Isso já tem quase 10 anos...e pelo menos eu comecei e terminei, mas faz muito tempo que não a uso.  O meu desejo era fazer uma colcha de fuxicos, mas a expectativa de passar uns 3 ou 4 anos cortando rodelinhas de tecido e costurando um a um acabou esfriando meu interesse.





Fiz outro  cursinho de crochê, na mesma Caçula, numa das vezes em que Carmem esteve por aqui (Carmem mora em outro país e sempre que vem para cá a primeira coisa que faz é se jogar no Saara e na Caçula para fazer algum curso sobre qualquer coisa).  No caso do crochê, eu acredito que esse tipo de artesanato só funcionaria comigo se eu tivesse aprendido na infância, caso de Carmem,  porque eu não consegui de jeito nenhum e não foi por falta de tentativas. Admiro muito quem aprende crochê e tricô depois de uma certa idade, porque essas são coisas que se aprendem quando somos muito novas, mas não foi o meu caso, infelizmente, já que as mulheres da minha família nunca tiveram nenhuma queda para trabalhos manuais.

Faz tanto tempo que a linha, que era verde, está quase branca....





 E refletindo sobre essas coisas que eu começava e que ficavam pelo meio do caminho, me dei conta de que o que me movia àquela época nada mais era do que ansiedade.  E um pouco de medo também.  A ansiedade me levava a ter uma pressa desesperadora em fazer as coisas, como se eu tivesse um dia a menos para viver.  Aí, batia um interesse sobre determinada coisa, eu me jogava nela, às vezes virava a noite fazendo a tal coisa e, de repente, largava para lá.  O interesse era passageiro mas, no fundo, o que eu sentia era uma incapacidade de continuar, de me encontrar ou me aperfeiçoar no que fazia.  E aí, tinha medo de não conseguir ir adiante. E desanimava, até aparecer outra coisa interessante para começar a fazer. 

Aí a vida da gente dá uma guinada e chega marido, filho, casa nova, tudo isso somado com o trabalho.  O tempo, que era até mal aproveitado, fica escasso e, no meu caso, mais escasso ainda, visto que minha atenção ficou voltada exclusivamente para Davi, correndo para todos os lados em busca de médicos, tratamentos e cirurgias.

Até que, por uma questão de sanidade mental, comecei a re-despertar para aqueles interesses e desejos adormecidos ou largados pelo caminho, e fiquei com vontade de fazer alguma coisa que aliviasse minhas tensões e ansiedade.  Me lembro que sempre que passava em frente a uma loja eu paquerava as máquinas de costura, que me davam um medo enorme com seus trocentos botões e caminhos por onde passa a linha.  Queria muito aprender a costurar, mas além da falta de tempo, os cursos que encontrava só ofereciam moldes e o que eu queria era apenas saber como usar a máquina.  E agora que ela chegou, tenho percebido que, para os meus interesses, até que costurar não é nenhum bicho-papão, pelo menos até agora, pelo menos com essa máquina.  Meu sonho, por exemplo, é fazer uma coberta de patchwork, mas eu sei que ainda tenho que comer muito angu até lá.  E ter muito tempo também.

Enfim, o que quero dizer é puro clichê e lugar-comum, mas enquanto a gente vive sempre existe alguma possibilidade de realizar alguma coisa que ficou lá atrás, escondida ou esquecida pelo caminho, esperando a oportunidade para vir nos alegrar. E essa redescoberta veio exatamente nos momentos bem complicados, quando eu já estava exausta de tanto correr com Davi para lá e para cá, em que passei seus 2 primeiros anos de vida exclusivamente para os tratamentos dele.

Nada disso é reclamação, pelo contrário, é uma forma de externar minha alegria em saber que as coisas passam, sejam boas ou ruins, mas passam e que alguns desejos bons ficam, mesmo que adormecidos ou escondidos.  Não me arrependo da vida que tenho hoje, pelo contrário, sou agradecida a Deus por ter me dado a família que tenho, que também era um sonho de toda a minha vida.  Como somos pessoas normais, temos altos e baixos, crises, dificuldades, mas somos felizes, eu tenho certeza.  Davi veio no momento exato, na hora certa, encher a nossa casa e vida de alegria, de neuras, de preocupações, veio bagunçar e deixar tudo virado mas com muita felicidade e amor.

Eu não sei costurar, eu não tenho instrumentos, nem aviamentos, nem tecidos fofos, nem um cantinho para chamar de meu. Ainda.

Hoje eu tenho menos tempo, outras preocupações, outros interesses, mas estou menos ansiosa.... e um pouquinho mais objetiva. 




Jabuticabas, jabuticabas, jabuticabas.  Incrível como a natureza realmente nos surpreende.  Apesar da falta de chuva esse ano, a bicha se encheu de frutas e ficou lindíssima...






Apesar de estar fazendo xixi bem direitinho, Davi continua com o jato fino e isso tem me preoupado bastante.  Essa semana iremos levá-lo ao Dr. Clodoaldo, a fim de que, t-a-l-v-e-z seja marcada a próxima (e, espero) última cirurgia....

Craftices: Capa de Almofada

A maioria das coisas que eu tenho feito em termos de craftice leva alguns fins de semana.  Já tenho alguns projetinhos em andamento há alguns m-e-s-e-s, por exemplo, por isso, quando coloco alguma coisa aqui às vezes essa coisa demorou um pouco para terminar. A cada fim de semana percebo que preciso de mais um dia em casa porque 48 horas já não são suficientes para fazer tudo o que tenho e quero fazer.

Bom, aproveitando um tempinho no meu fim de semana passado e sedenta de vontade de cair nas costurices (como se eu fosse uma grande crafteira, né), me aventurei a fazer o que a maioria das pessoas que começam nas costuras fazem: um pano de prato.

Não, não deu certo.  A coisa até que é simples de se fazer, mas quando a gente tem uma criança que quer toda a nossa atenção, além de querer se pendurar no nosso pescoço para mexer na máquina de costura, aí o mingau desanda um pouco.

 
Niqui eu comecei a procurar na net uma coisa aqui e outra ali, até que encontrei esse blog que ensina a fazer uma capa-envelope de almofada da maneira mais simples do mundo inteiro.  Pensei: não é possível que eu seja tão orelhuda e não consiga fazer, meudeusdocéu!

Já que havia sobrado um bom pedaço do tecido que eu usei para fazer esses quadros, respirei fundo, fui lá para meu espaço artesanal, que nada mais é do que a mesa de jantar (pobre coitadinha)  e segui o passo-a-passo.

E consegui fazer uma almofada! Ói ela aí!







Como ela ficou muito gorda acabou abrindo um pouco, então, coloquei um pedaço de velcro em cada lado.  Pergunto: por que não coloquei um pedaço de velcro no meio?  Pergunto também: por que não coloquei o velcro no comprimento todo?  Aí, ficou essa costura matada.  Da próxima vez ou eu costuro o velcro inteiro ou uso a poderosa cola universal, para não deixar essa costura feiosa aparecendo.  Ou então faço uma pequena lipo na almofada, essa obesa!

Mas considerando que é a primeiríssima vez que faço alguma coisa realmente útil e que existe na vida real e verdadeira, então, até que não me saí mal, a costura está saindo bem retinha para quem está começando agora.

E depois dos cup-cakes só vai dar almofadas e almofadas e almofadas.

Deixo aqui o meu agradecimento a Clara pela forma simples com que ela elaborou o PAP dessa almofada.