Novamente e Mais Uma Vez





Não, não vou pedir paz no mundo, porque isso é impossível.
Mas espero que haja paz no seu coração.


Não, não vou pedir felicidade plena, porque isso é impossível.
Mas espero que você seja feliz nas pequenas e surpreendentes coisinhas que a vida proporciona.


Não, não vou pedir a cura para todos os males, porque isso é impossível.
Mas espero que, se algum mal lhe visitar, que você encontre em Deus o sustento para a sua dor.


Não, não vou pedir toda a riqueza do mundo, porque isso pode até ser possível, mas não é saudável.
Mas posso desejar que Deus supra todas as suas necessidades.


E que mais uma etapa da vida chamada ANO seja o motivo para renovar as nossas forças e as nossas esperanças, porque ter esperança é possível. Sempre!

Tenha um excelente 2012 e mais!

 

Fui Eu que Fiz!!!


Num mundo cada vez mais mecanizado e até sofisticado, chega um momento em que muita coisa parece igual. Com o advento da globalização e as facilidades que a Internet nos proporciona, tudo ficou muito mais rápido, prático e fácil.  E talvez um pouco distante de nós mesmas.

Pensando um pouco nisso, foi que decidi me envolver mais pessoalmente com as lembrancinhas da festa de 2 anos de Davi, que aconteceu na creche, no último dia 22. A festa foi da Galinha Pintadinha.

Deu um pouco de trabalho, claro, afinal, tive que driblar a falta de tempo para ir comprar o material necessário e confeccionar as lembrancinhas. Eu poderia perfeitamente encomendá-las via internet ou por telefone, mas resolvi colocar minhas digitais porque, como disse acima, às vezes essa praticidade moderna nos distancia da realidade.  Não tenho grandes habilidades em trabalhos manuais e nem acho que seja necessário ser uma expert nisso para fazer uma coisinha ou outra para nossas crianças.

A festa foi bem simples e rápida, mas nem por isso menos divertida.  Sentadas no refeitório no horário do lanche e logo após o banho, as crianças participaram ativamente, cantando, dançando e também "decorando" o bolo com jujubas, muitas delas consumidas durante esse processo. As crianças também beberam suco e comeram pão de queijo - caseiro também! (sim, eu sei fazer pão de queijo). No final, bem, não vou descrever o final, pois ele é o mesmo em qualquer festa infantil: suco virado na mesa, no chão e nas roupas, mãozinhas e boquinhas lambuzadas de glacê e brigadeiro, algumas crianças chorando, outras gritando, outras pulando e todas se divertindo. Ainda bem que as tias da creche também deram o maior apoio!

Selecionei algumas imagens das lembrancinhas e espero que elas  sirvam de incentivo àquelas pessoas que acham que precisam de grandes talentos para um corte-cola.  No final, você vai ver como é gostoso e compensador ter se esforçado - e às vezes quase surtado - ao se envolver com os preparativos de uma festinha. Como diziam aquelas propagandas antigas, "não precisa prática nem tão pouco habilidade".  Só um pouco de esforço, simplicidade, paciência e muito carinho.  Depois, é só estufar o peito e dizer prá todo mundo: FUI EU QUE FIZ!!!
Kit de colorir, com um álbum, 1 caixinha de lápis cera e 1 tubo para fazer bolinhas de sabão
Squeeze com balas

 
Latinha com balinhas

Suquinho de Uva
Cachepô com guloseimas

Espetinho de Marshmallow
As lembrancinhas foram colocadas dentro dessas sacolas estilosas. Ficou bem legal!

E para que a mesa não ficasse tão vazia - até porque as crianças iriam mexer em tudo, eu coloquei um "ninho" de brigadeiros de colher e algumas marmitinhas com docinhos.




E veja como ficou a "decoração" do bolo.  Na verdade, não eram jujubas no bolo, era bolo nas jujubas!



Duas pessoas foram importantíssimas nesse processo: a avó do Davi, que fez o bolo e os docinhos, e a Núbia, com quem trabalho, e que é a mãe do Murillo, e que confeccionou toda a arte da impressão.  Na verdade, há uns 4 meses eu não tinha a menor ideia do que fazer para o aniversário de Davi e eis que Núbia me aparece com mil ideias, despertando mim essa vontade de me envolver nessa trabalheira tão gostosa.  Por conta disso, ela já encheu minha cabecinha com um milhão de outras ideias para o próximo ano. Ou seja, Núbia é perigosamente ótima! E é a ela que eu dedico esse post.

Post scriptum:  Também não poderia deixar de agradecer à Karen, que tem esse blog maravilhoso e um coração enorme, porque cria kits para lembrancinhas de festas infantis com muito carinho!



Ele chegou! O verão, sim, já está entre nós, e mostrou toda a sua força e ira nos últimos dias.  Em 22/12/2011, a temperatura média foi de 35 graus, com sensação térmica de 40.

E como muita gente sabe.......

A Lei da Palmada

Como esperado, o Projeto de Lei nº 7.672/2010, também chamado de "Lei da Palmada", aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, vem criando polêmica. Pela lei, os pais que utilizarem de palmadas na correção de seus filhos poderão ser punidos criminalmente.

A seu favor, além dos nobres parlamentares, há também - óbvio - a Secretaria Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente e uma quantidade respeitável de psicólogos, sociólogos, antropólogos e outros ólogos de plantão. Na contramão, uma boa quantidade de pais, que alegam que o Estado não tem o direito de intervir na educação e correção de suas crianças.  Claro que estou incluída nesse último grupo.

Eu não sofri muita agressão física quando pequena.  Não que eu tenha sido uma santinha, mas fui uma criança muito retraída e obediente, mais por conta da necessidade de aceitação do que por bons modos. Mas era respondona.  E criança respondona é muito, mas muito irritante. Portanto, as sovas que recebi foram poucas e bem aplicadas.

É claro que não aprovo qualquer tipo de violência contra criança, seja ela física, verbal ou psicológica. Acredito que muitos conheçam relatos de pessoas que nunca apanharam fisicamente na infância, porém, as palavras ou a tortura psicológica que receberam deixaram estragos inimagináveis em suas vidas.  Por outro lado, me espanto em saber que existem pais que não chegam a bater, mas beliscam ou dão cascudos em suas crianças como forma de corretivo e não acham que isso seja violência!

Criar filhos nesses tempos é um desafio para os pais desta geração. Como dosar uma correção, de forma a não se cair nos extremos? Como impor limites com amor e sabedoria? Como criar filhos saudáveis, que irão se tornar cidadãos de bem e psicologicamente equilibrados?  Como ter autoridade sem ser autoritário?

Pois é, eu ainda não tenho resposta para nada disso, pois minha experiência com filho está apenas começando.  Mas o Davi, com apenas 2 anos, já tem me imposto alguns desafios.  E, confesso, eu dou umas palmadas nele, sim, como já comentei aqui.   Tenho aprendido a me controlar, de forma a não puní-lo de cabeça quente, o que fatalmente me causaria um sentimento de culpa monstruoso. Mas não abro mão de corrigir suas malcriações, mesmo que seja com um tapa no traseiro ou na palma das mãos (e aqui vai um alerta: NUNCA bata na parte superior das mãos, pois você pode causar uma tragédia rompendo veias ou vasos da criança!).

Não vou esperar que meu filho me bata ou me humilhe, porque se eu não o corrigir agora, a tendência é que ele tenha grandes chances de se tornar uma pessoa que não respeita ninguém, e o que mais se vê hoje em dia é crianças cheias de vontades, que se acham donas do próprio nariz e que não respeitam seus pais e, ainda pequenos, agridem seus professores e, quando crescem, ateiam fogo em mendigos e índios e batem em domésticas ou prostitutas. Estou exagerando? Pois vá aos links e veja o perfil desses agressores: meninos mimados que nunca souberam o significado da palavra LIMITE!

Como já afirmei várias vezes aqui, eu não sou especialista em nada, muito menos qualquer-coisa-óloga.  Mas não vou deixar de corrigir meu filho dentro daquilo que eu acho JUSTO! A gente sabe que as crianças desafiam e às vezes nos levam até ao máximo do nosso limite, e a vontade de dar uma boa sova não é tão incomum assim, não. Por outro lado, não posso aceitar que o Estado interfira na maneira como vou criar meu filho. Acredito, sim, que toda a agressão física deve ser severamente punida - e para isso já existem leis -, principalmente em se tratando de crianças e idosos, pois não têm condições de se defenderem.

Existe uma frase que diz que: quem ama educa, e eu creio que educar inclui corrigir, mesmo que com uma palmada, porque há momentos em que o diálogo simplesmente não funciona. Tudo, claro, com sabedoria, com equilíbrio e, sobretudo, com AMOR. É difícil? Ué, e quem disse que é fácil? Fácil é ignorar e deixar que a criança trace seus limites sozinha, o que já é uma tremenda covardia, afinal, a tarefa de educar não cabe a ela e sim aos pais.

Talvez os nobres parlamentares - na falta do que fazer de realmente útil e edificante-, não saibam distinguir agressão de correção.  Talvez eles nunca se deram conta de que pé de galinha nunca matou pinto!



Crianças Zen

Matéria da Revista IstoÉ desta semana que gostaria de compartilhar aqui.


A onda de meninos e meninas que preferem brócolis a coxinha, Índia a Disney, ioga a futebol - e até meditam
Débora Rubin

IOGUES
Noah, 7 anos, pediu à mãe, Rosana, uma aula de ioga
para ele e seus amigos de presente de aniversário
Na festa de 1 ano de Laurinha não teve brigadeiro, coxinha nem refrigerante. No cardápio, espetinhos de tomate-cereja, queijo e manjericão e suco de laranja com beterraba. A alimentação saudável, sem carne, sem açúcar refinado e com poucos produtos industrializados também já é parte da rotina de Noah, 7 anos, um pequeno iogue que se prepara para ir pela segunda vez à Índia. E de Anne, 11 anos, que, por causa da ioga, introduziu também a meditação em sua vida. Os três formam um grupo crescente entre os pequenos brasileiros, as chamadas crianças zen. “É uma tendência que veio para ficar”, confirma a psicanalista infantil Anelize Sandoval. “Ainda é coisa de uma minoria das classes média e alta, mas que deve se expandir da mesma forma que a terapia para crianças virou moda há alguns anos.” Com os pais estressados e em busca de caminhos alternativos que atenuem a estafa física e mental do cotidiano, é natural que os pequenos se mirem nesses exemplos. E o que muitas vezes começa como uma imitação natural dos genitores pode se tornar uma atividade regular e divertida. “Desde que elas não sejam obrigadas pelos pais a fazer, só vejo benefícios”, diz a psicanalista.


Muitas vezes, os próprios pais se surpreendem com a adesão dos filhos. É o caso da professora universitária e instrutora de ioga Rosana Seligmann, de São Paulo. Há 15 anos, ela trabalhava como atriz e praticava ioga porque se sentia muito estressada. Uma viagem à Índia mudou seu caminho profissional, a ponto de ela decidir abrir uma escola para ensinar a milenar prática. Sua didática, porém, só incluía adultos. Até Noah fazer 6 anos e pedir de presente de aniversário uma aula para ele e seus amigos. Por causa do pedido, Rosana abriu sua primeira turma infantil. O filho mais novo, David, 5 anos, não pratica ainda porque é muito pequeno, mas brinca de fazer posições. Nessas férias, a família toda vai à Índia. “É a nossa Disney”, diz Rosana.


Algumas escolas também já introduziram a ioga em seu currículo, como o Colégio Hugo Sarmento, de São Paulo, e a Escola Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. “As pessoas perguntam se usamos a ioga para deixar os alunos calmos e assim controlá-los”, afirma o diretor do colégio paulista, João Mendes de Almeida Jr. “É o contrário: nós queremos que eles aprendam a se autocontrolar.” Depois que a prática passou a fazer parte do dia a dia do colégio, os conflitos diminuíram, afirma o educador. Mas os especialistas alertam que a prática deve ser diferente para as crianças. É preciso que seja em uma velocidade mais acelerada e tenha uma dimensão lúdica, explica Júlia Signer, professora do espaço Lótus Urbano, de São Paulo. É ela quem ensina Anne Arbaitmann Veraart, que acha a técnica difícil, mas divertida. Além de se esticar toda, Anne aprendeu a meditar durante as aulas. A meditação também deve ser adaptada para a realidade infantil. York Stillman, diretor do Centro Shambhala de Meditação de São Paulo, diz que o ideal é que crianças de até 8 anos pratiquem informalmente, sentadas no colo dos pais. “Já os mais velhos podem se concentrar num som, em um objeto ou na própria respiração”, orienta.


Alguns pais são influenciados pelos filhos zen. É o caso da funcionária pública Letícia Duarte, de Belo Horizonte, mãe da Laurinha, aquela da “festa natureba”, que, até ficar grávida da menina, tinha uma alimentação à base de arroz, feijão e carne. Com a chegada da pequena, ela começou a mudar a dieta, dispensou remédios e até o cigarrinho eventual. “Comecei a estudar o assunto e vi quanto lixo e veneno comíamos”, diz. “Não queria isso para a minha filha.” É preciso viver como um ET para garantir a alimentação saudável da família, diz ela. Mas vale cada gota de suor e centavo. Laurinha é um bebê sereno, que ouve mantras e adora massagem nos pés antes de dormir. A mudança radical de hábitos valeu a pena. “A Laura me fez evoluir.”





Meu comentário:

- Oi?

Investimentos

Uma vez eu ouvi dizer que ter um carro era como ter um filho. A depender do modelo e ano, os gastos com impostos, manutenção, seguro e combustível podem abalar o orçamento de muita gente. Um carro novo certamente irá apresentar menos problemas, porém não poucos gastos.  Se for um modelo mais antigo, então as despesas podem se tornar constantes e imprevisíveis.

Ao planejar ter filhos, alguns casais mais pragmáticos colocam na ponta do lápis algumas das maiores "despesas" desse empreendimento, às vezes com cálculos e projeções para vários anos, do tipo, "da creche à faculdade", por exemplo. Em muitos casos, muitos acabam desistindo por conta do grande aporte financeiro a ser dispensado nessa empreitada. Concluem que é muito mais fácil e barato ter um carro, mesmo que antigo e cheio de problemas. Algumas vezes, porém, os cálculos dão errado e quando recebemos aquela trouxinha de gente nas mãos, todas as projeções financeiras desaparecem.

Me lembro da época em que não tinha filho e ficava horrorizada com o preço das coisas de crianças.  Era comum eu fazer um pequeno escândalo todas as vezes em que me deparava com  um pacote de fraldas descartáveis ou com uma lata de leite em pó específico para os primeiros meses, além da grande indignação com aquela lista quilométrica e até abusiva de material escolar.  A frase mais utilizada era: ter filhos não é para qualquer um. Mas aí, meus cálculos saíram errados também.

A verdade é que filho não é barato. Claro, estou me referindo para aquela família cujo casal trabalha fora o dia inteiro e se rasga para pagar as contas a fim de viver com um mínimo de decência que,  no meu entender, é ter um lugar  e uma alimentação razoáveis, um plano de saúde - mesmo que o mais caído - , alguma diversão ou passatempo e, pelo menos, aquele "filho" de que falei acima. Ou seja, a classe média, bem média mesmo, que um dia estudou em escola pública - aquela que não existe mais - e que hoje se esforça em dar ao(s) filho(s) uma educação acadêmica também razoável também. E que geralmente não é barata.

É fácil ter filhos ou, como se diz de forma meio pornográfica, é fácil fazer filhos. Mas criá-los dentro de condições mínimas ou médias em termos de educação e alimentação não é tão fácil assim.  Não  significa que no passado a educação da escola e da casa fossem mais tranquilas.  Havia dificuldades, sim, porém, a tal da classe média frequentava uma escola pública que tinha potencial para formar alunos capazes de ingressar em universidades de grande porte, geralmente públicas também.

Apesar de vivermos hoje em uma economia estável, ainda assim "custear" filhos não tem sido barato.  Com a falência múltipla da educação pública*, muitos se esforçam em colocar seus filhos em uma escola particular que seja no mínimo razoável também e que caiba no bolso ao final do mês. Creio que, em termos financeiros, seja esse o maior desafio de muitos pais e mães. A célebre frase "vou dar ao meu filho tudo o que eu não tive" pode ser interpretada também como esse esforço em dar uma melhor educação e alimentação. Claro que há casos em que alguns pais dão um passo maior do que as pernas para agradar suas crianças, fazendo absurdos e se enterrando em dívidas, mas aí já outra história. No meu caso, eu tento sempre andar dentro dos meus limites, mesmo que às vezes eles sejam menores que meus passos, o que também não me isenta ultrapassá-los vez ou outra, afinal, eu sou mãe, né!

Como muita coisa é novidade para mim, e com a chegada do fim do ano e o começo do outro, já recebi várias "circulares" da creche a respeito de uniforme, rematrícula e material escolar.  Tudo-ao-mesmo-tempo-agora.  E que pancada dolorida no bolso! Soma-se a isso o fato de Davi fazer aniversário também no fim do ano, e mesmo que a festinha venha a ser também na creche, não significa que não haverá custos. Sem contar também com os festejos natalinos.  Portanto, segue um conselho: se quiser ter filhos, faça os cálculos para que ele nasça bem antes ou bem depois desse período!

Há pessoas que investem em ações nas bolsas de valores com a garantia de um retorno financeiro confortável.  Outras se arriscam mais e às vezes perdem tudo, até a saúde ou a vida.  Eu investi em ter filho, e não me arrependo, pois mesmo sabendo que o custo é pesado, a felicidade e a realização pessoal que aquele moleque me traz vale cada centavo.

Mesmo que meus cálculos tenham saído totalmente errados!


* Existem, ainda, excelentes escolas públicas no país, graças a Deus.  Mas são uma ínfima exceção, infelizmente, afinal, educação não é prioridade do nosso Governo.


Mini-Fashionistas


Encontrei essa matéria da Colunista Nina Lemos, no site F5. Não, não fiquei horrorizada, acho que já estou meio anestesiada com esse tipo de notícia.  Eu só fico com pena das crianças.

E com raiva das mães.

A filha de Victoria Beckham e a epidemia das "mini-fashionistas"

A menina ainda não tem um ano de idade. Mas suas roupas já são analisadas por jornalistas com olhos de especialistas. "O que você está usando?" A pergunta, antes dirigida para celebridades em tapetes vermelhos, agora é feita também para bebês. 

Quer dizer, para seus pais, já que eles nem falam ainda. A filha de Vitória Beckham, Harper Seven, de quatro meses, usa Chloé. Deu em um jornal iglês. E já é chamada de mini-fashionista, um novo título apavorante criado pelos jornalistas de celebridades. 

Não basta mais se vestir bem e com roupas "de marca". Seus filhos também têm que estar elegantes e, claro, ter estilo pessoal. Dá para cobrar que uma criança tenha estilo na hora de se vestir? Não dá muita pena delas? Dá. "Mas isso é possível", gritam os patrulheiros da moda, que agora atacam também as criancinhas.

A "musa" máxima dos adoradores de crianças vítimas da moda (literalmente), com quem Harper deve competir é Suri Cruise, a filha de Tom Cruise, famosa por seus modelos. Blogs ao redor do mundo comemoram seu "estilo". E sua mamãe Kate Homes avisa em entrevistas que ela "escolhe suas próprias roupas". 

A gente, que não é celebridade de Hollywood, se vira como pode. E já tem blogueira de moda (uma "profissão" dos tempos de hoje) incluindo seus filhos em suas fotos de "looks do dia". A mania funciona assim. Você se veste e mostra para os outros o que está usando (com direito a nome das marcas etc, como se alguém quisesse saber, mas não custa nada se iludir). E quem tem filho, vira e mexe, vai e coloca o look do filho junto. 

Suri Cruise não pediu para nascer. Harper Seven também não. E muito menos para virarem ícones da moda com menos de um ano de idade. Que alguém proteja as nossas criancinhas, para que logo elas não caiam em seções de "certo e errado" de revistas. Seria horrível. Mas alguém acha isso impossível?





Respondendo a pergunta acima: Não, não é impossível, é bem provável que daqui a pouco haja uma revista especializada em "certo" e "errado" para a moda infantil, principalmente a feminina. Pelo que a colunista informou, blog já existe, então...


Alguém pode alegar que eu vivo "denunciando" esses absurdos porque não tenho filha pois, se fosse o caso, eu seria mais compreensiva e tolerante com esses comportamentos tão voltados para a imagem mesmo que, para isso, a criança seja mutilada, de alguma forma.  

Só que, na minha cabeça, não é assim que funciona, porque a infância não pode ser dividida entre masculino e feminino.  Simples assim.

E aí eu me lembrei da pobre Maddy Jackson...