Bronquiolite. Acho que é com "i" porque deve ter alguma coisa a ver com os brônquios, que eu esqueci para que servem, mas que fazem parte dos pulmões. Me parece que é a "virose" da moda, já que virose é qualquer-coisa-qualquer.
Davi foi diagnosticado com bronquiolite na 3ª feira, depois de voltarmos da consulta com a cardiologista. Aliás, a C.I.V. dele está cada vez menor e a estenose mais larga (acho que já toquei nesse assunto por aqui, mas como minha cabeça está um minguau...).
Dormiu "relativamente" bem, de 3ª para 4ª, com nebulização e os remédios prescritos. Passou o dia "relativamente" bem, mas ao anoitecer começou uma tosse mais acentuada e uma respiração mais ofegante. Fomos, então, para a AMIU, que estava super lotada de crianças. A maioria com o mesmo problema: respiratório - dos mais variados.
Davi mamou às 22h30 e como não apresentava febre, decidimos voltar para casa sem a consulta, afinal, já eram mais de 23 horas e eu estava super cansada por conta das noites mal dormidas da dor de dente. Davi dormiu, então, "relativamente" bem até às 3 da manhã. Antes, porém, Paulo sugeriu que ele ficasse na nossa cama, pois seria melhor para nós dormirmos.
Depois que mal acabou de mamar no peito não dormiu mais. Começou a chorar nervosamente e a tossir. Não aguentei e resolvi que teríamos que voltar ao hospital. Fomos, então, à Taquara - mais perto - porém o pediatra sugeriu que voltássemos para a AMIU, pois haveria a possibilidade e necessidade de internação. Chegando na AMIU, desta vez não havia uma só criança - acho que eram umas 3h40. Fomos prontamente atendidos pela pediatra de plantão, que solicitou um raio X e a internação, visto que o caso dele é sério por conta da C.I.V.
A chapa mostrou uma pequena pneumonia e realmente começou-se a procura por uma vaga em alguma UTI. Aí, começou o "pica-pica" para encontrar uma veia no Davi. Ele já estava há quase 3 horas chorando, cansado e com sono. Totalmente irritado e esgotado. Depois de várias tentativas, enfim, conseguiram achar uma veia.
Em torno de 8h30, Davi foi levado de ambulância para a Prontobaby, na Tijuca. Com ele foi o pai e eu fui levando o carro. Foi direto para a UTI pediátrica, onde se encontra agora. Só fica calmo no colo e já passou por outra sssão "pica-pica", pois colheram sangue para exame (claro!).
Neste momento, dorme profundamente, pois está cansado. A UTI está tomada de crianças, talvez haja apenas 1 leito - acho - que são uns 12. Na recepção, outro mar de crianças, que estão até do lado de fora.
O quadro do Davi está muito bom, mas é tudo muito angustiante (acho que minha letra já mostra isso). Estou muito cansada, por noites mal dormidas e por estar desde 3 horas da manhã acordada. Minha coluna está péssima e sei que a noite vai ser longa.
Eu sabia que, assim como tudo na minha vida, nada seria comum e fácil. Davi ainda tem uma hérnia e uma hipospádia para serem resolvidas, além da C.I.V. e da estenose que, graças a Deus, estão se ajustando. Mas, claro, só tenho que agradecer a Deus por ter me proporcionado um plano de saúde que me permite ter todo esse suporte de atendimento.
Hoje Davi completa 4 meses de vida.
Feliz "mesversário", meu filhote Davi!
Nota: Não sei como eu consegui escrever tanta coisa de dentro da UTI, porque eu estava muito, muito cansada por causa do baile que havia tomado desde a madrugada daquele 22/04/10. Nesse momento, estava sentada ao lado da cama onde Davi estava deitado e dormia. Eu estava tranquila, por incrível que pareça, talvez porque não sabia da gravidade da situação, porque atelectasia em criança é muito sério. Davi estava já na primeira cama da entrada da UTI, o que me poupava de ter que passar pelas crianças que estavam lá havia até meses, e em alguns casos, em estado vegetativo.
Como eu comente aqui, UTI é um mundo que não para. É um entra e sai de enfermeiros, médicos e pais que só se você estiver à beira da morte de sono é que consegue dormir, até porque aquele BI-BI-BI dos monitores ajuda a manter o ambiente bem barulhento. Não chega a ser uma feira, pelo menos não no auge da feira, mas é um lugar bem agitado.
Davi chegou na Prontobaby um pouco antes das 9 da manhã e eu fiquei com ele na UTI até o dia seguinte. Tomei um banho num banheiro mínimo que havia no andar e no dia seguinte fui para casa dormir e o pai ficou com ele. Depois, voltei para lá e novamente fiquei com Davi durante toda a noite. Além do frio polar, a cadeira da UTI era péssima, desconfortável, dura, horrível e havia horas em que eu não sabia se o pior era ficar de pé ou sentada naquilo. E o bolo do "mesversário" acabou ficando para bem depois.
Me senti e às vezes ainda me sinto culpada por ter deixado Davi chegar àquele ponto, porque ele estava tossindo há algum tempo e mesmo indo ao hospital, acabei voltando para casa sem que ele tivesse sido examinado. Muito disso por conta do cansaço de tantas noites mal dormidas e com a infernal dor de dente que eu tive naqueles dias. Ainda bem que houve tempo hábil para se resolver a situação, porque senão eu não me perdoaria nunca.
Ainda bem que tudo passou, pelo menos aqueles dias nublados são memórias e histórias. Agora, vê se não dá para ficar neurótica com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo?
A primeira parte desta "série" pode ser lida aqui.
Davi mamou às 22h30 e como não apresentava febre, decidimos voltar para casa sem a consulta, afinal, já eram mais de 23 horas e eu estava super cansada por conta das noites mal dormidas da dor de dente. Davi dormiu, então, "relativamente" bem até às 3 da manhã. Antes, porém, Paulo sugeriu que ele ficasse na nossa cama, pois seria melhor para nós dormirmos.
Depois que mal acabou de mamar no peito não dormiu mais. Começou a chorar nervosamente e a tossir. Não aguentei e resolvi que teríamos que voltar ao hospital. Fomos, então, à Taquara - mais perto - porém o pediatra sugeriu que voltássemos para a AMIU, pois haveria a possibilidade e necessidade de internação. Chegando na AMIU, desta vez não havia uma só criança - acho que eram umas 3h40. Fomos prontamente atendidos pela pediatra de plantão, que solicitou um raio X e a internação, visto que o caso dele é sério por conta da C.I.V.
A chapa mostrou uma pequena pneumonia e realmente começou-se a procura por uma vaga em alguma UTI. Aí, começou o "pica-pica" para encontrar uma veia no Davi. Ele já estava há quase 3 horas chorando, cansado e com sono. Totalmente irritado e esgotado. Depois de várias tentativas, enfim, conseguiram achar uma veia.
Em torno de 8h30, Davi foi levado de ambulância para a Prontobaby, na Tijuca. Com ele foi o pai e eu fui levando o carro. Foi direto para a UTI pediátrica, onde se encontra agora. Só fica calmo no colo e já passou por outra sssão "pica-pica", pois colheram sangue para exame (claro!).
Neste momento, dorme profundamente, pois está cansado. A UTI está tomada de crianças, talvez haja apenas 1 leito - acho - que são uns 12. Na recepção, outro mar de crianças, que estão até do lado de fora.
O quadro do Davi está muito bom, mas é tudo muito angustiante (acho que minha letra já mostra isso). Estou muito cansada, por noites mal dormidas e por estar desde 3 horas da manhã acordada. Minha coluna está péssima e sei que a noite vai ser longa.
Eu sabia que, assim como tudo na minha vida, nada seria comum e fácil. Davi ainda tem uma hérnia e uma hipospádia para serem resolvidas, além da C.I.V. e da estenose que, graças a Deus, estão se ajustando. Mas, claro, só tenho que agradecer a Deus por ter me proporcionado um plano de saúde que me permite ter todo esse suporte de atendimento.
Hoje Davi completa 4 meses de vida.
Feliz "mesversário", meu filhote Davi!
Nota: Não sei como eu consegui escrever tanta coisa de dentro da UTI, porque eu estava muito, muito cansada por causa do baile que havia tomado desde a madrugada daquele 22/04/10. Nesse momento, estava sentada ao lado da cama onde Davi estava deitado e dormia. Eu estava tranquila, por incrível que pareça, talvez porque não sabia da gravidade da situação, porque atelectasia em criança é muito sério. Davi estava já na primeira cama da entrada da UTI, o que me poupava de ter que passar pelas crianças que estavam lá havia até meses, e em alguns casos, em estado vegetativo.
Como eu comente aqui, UTI é um mundo que não para. É um entra e sai de enfermeiros, médicos e pais que só se você estiver à beira da morte de sono é que consegue dormir, até porque aquele BI-BI-BI dos monitores ajuda a manter o ambiente bem barulhento. Não chega a ser uma feira, pelo menos não no auge da feira, mas é um lugar bem agitado.
Davi chegou na Prontobaby um pouco antes das 9 da manhã e eu fiquei com ele na UTI até o dia seguinte. Tomei um banho num banheiro mínimo que havia no andar e no dia seguinte fui para casa dormir e o pai ficou com ele. Depois, voltei para lá e novamente fiquei com Davi durante toda a noite. Além do frio polar, a cadeira da UTI era péssima, desconfortável, dura, horrível e havia horas em que eu não sabia se o pior era ficar de pé ou sentada naquilo. E o bolo do "mesversário" acabou ficando para bem depois.
Me senti e às vezes ainda me sinto culpada por ter deixado Davi chegar àquele ponto, porque ele estava tossindo há algum tempo e mesmo indo ao hospital, acabei voltando para casa sem que ele tivesse sido examinado. Muito disso por conta do cansaço de tantas noites mal dormidas e com a infernal dor de dente que eu tive naqueles dias. Ainda bem que houve tempo hábil para se resolver a situação, porque senão eu não me perdoaria nunca.
Ainda bem que tudo passou, pelo menos aqueles dias nublados são memórias e histórias. Agora, vê se não dá para ficar neurótica com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo?
A primeira parte desta "série" pode ser lida aqui.
Nossa Lu, quanta coisa vcs passaram. :p
ResponderExcluirVivi
Pois é, Vivi. Me diga se não dá para ficar neura??? :o
ResponderExcluirBjs.