Nem 40 Minutos

Se até ontem eu tinha uns 40 minutos na parte da manhã para ficar com Davi, agora não tenho mais.  Consegui encontrar alguém para levá-lo para a creche, de forma que eu não perca tanto tempo no trânsito.

Foi uma escolha um pouco difícil, pois ao mesmo tempo em que eu queria ficar um pouquinho que fosse com ele na parte da manhã, eu já venho enfrentando grandes problemas no trânsito por conta da obra da Transcarioca, que deixa o fluxo de veículos parado já bem cedo na avenida principal.  É um tormento que só quem precisa passar por ali é que sabe: todos-os-dias o trânsito está complicado, pois a obra é imensa e parece que só vai terminar daqui a 1 ano e meio.  Ou 2.  

Vou sair mais cedo ainda, e Davi não irá me ver, assim como também não vê o pai sair.  Sua avó irá acordá-lo e prepará-lo para ir à creche.  O bom disso é que a pessoa que faz o transporte , a Diana, deixou que eles fossem juntos, até porque ela tem poucas crianças no horário.

Não é muito fácil encontrar serviço de transporte escolar e no meu caso, acredito que tenha sido uma bênção de Deus, porque a Diana faz o transporte dos filhos dos meus vizinhos e os conhece há algum tempo, ou seja, não é uma desconhecida.  Além disso, muita gente já está com sua cota de crianças fechada e outras, como o coleguinha de escola do Davi, não querem ter mais uma criança de horário integral, porque sabem que elas não têm férias, o transporte é o ano inteiro.

No momento em que consegui a Diana fiquei muito feliz, mas depois, ao longo do dia, me bateu uma tristeza, coração ficou bem pequenininho, sabe.  É contraditório, eu sei, porque o que eu queria mesmo era levar o Davi para a creche, mas optei pelo transporte só por causa das dificuldades que tenho passado para chegar no trabalho.

O engraçado é que estou sentindo muito mais agora do que na primeira vez quando Davi entrou na creche, e ele tinha só 1 ano de idade.  Como ele só ia na parte da tarde e  quando eu saía de casa e ele já estava acordado, eu tinha um tempinho para ficar junto com ele.  Talvez seja isso, porque agora acho que vou deixá-lo dormindo.  Para mim já está sendo difícil desde agora, mas só posso encarar como essas coisas da vida moderna.  Talvez mais adiante, quando a tal da obra terminar e alargar as pistas, o trânsito fique melhor e eu volte a levá-lo novamente.  

Mas no fundo eu estou bem tristinha, porque é cada vez menos tempo com o meu moleque.




Como eu citei no post anterior, veja como já estava o forninho.  Tentei fazer umas figuras com a fita crepe, mas na hora de pintar acabou borrando um pouco.  Achei que esse forninho ficou bem com a cara daquelas kombis hippies anos 70.  Se bem que, pela idade que tem, acho que ele deve ter sido hippie também.





Mó Bicho-Grilo!


Ah, e as bananas da terra, lembra?  Pois é, depois de mais de 2 semanas elas ficaram assim:



E depois de mais uma semana, fizeram a felicidade geral da galera. 

Delícia, delícia, assim você me mata!



Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Culpa, culpa, culpa culpa. Viver sem culpa é difícil, pois a culpa está em quase todos os níveis dos relacionamentos humanos. Nas mães ela (a culpa) é forte e evidente. Mas a culpa é projeção do inconsciente, abriga o que de fato existe...

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  2. Alê,

    Mães e culpa andam sempre juntas.... ai, ai...:f

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