Enquanto Isso...

Eu sei que no futuro eu serei odiada por isso.... mas...enquanto eu posso... porque ô coisa chata é esfregar meias pequenas!







Crianças e Seus Brinquedos Prediletos

Amei essas fotos e quero compartilhar essa ideia bem legal.  Crianças de várias partes do mundo, ricas e pobres, posam com seus brinquedos prediletos. 

Arafa e Aisha, de Bububu, no Zanzibar

Niko, de Homer, no Alasca, EUA
Watcharapon, de Bangcoc, na Tailândia
Tyra, de Estocolmo, na Suécia
Tangawizi, de Keekorok, no Quênia
Talia, em Timimoun, Argélia
Taha, de Beirute, no Líbano
Stella, de Montecchio, na Itália
Shaira, de Mumbai, na Índia
Reanya, de Sepang, na Malásia
Ragnar, de Reykjavik, na Islândia
Pavel, de Kiev, na Ucrânia


Naya, de Manágua, na Nicarágua

Maudy, de Sibanda, na Zâmbia
Lucas, de Sydney, na Austrália

Li Yi Chen, de Shenyang, na China
Keynor, de Cahuita, na Costa Rica

Kalesi, de Viseisei, nas Ilhas Fiji
Julia, de Tirana, na Albânia
Chiwa, de Mchinji, no Malawi
Botlhe, de Maun, em Botsuana
Bethsaida, de Porto Príncipe, no Haiti
Allenah, de El Nido, nas Filipinas
Alessia, da Toscana, na Itália

Abel, de Nopaltepec, no México
Este é o fotógrafo, Gabriele Galimberti, e seus brinquedinhos preferidos

Após 18 meses de trabalho, Galimberti conclui que não importa que brinquedo é o preferido das crianças — bonecas, bolas, carrinhos, dinossauros –, o importante é brincar.

E confirmou um mito: “As crianças mais ricas são as mais possessivas. No início, eles não me deixaram tocar em seus brinquedos”, conta. “Nos países pobres, era muito mais fácil. Mesmo que eles só tivessem dois ou três brinquedos, eles realmente não se importavam em mostrar”.

Fonte


Obs.: Achei o Pavel, da Ucrânia, meio chegado numa batalha, heim.  A Maudy, da Zâmbia, já é estilosa e fashion e toda trabalhada na tendência dos óculos de sol. Ah, o Davi, de Campinho, Brasil, não quis ser fotografado, as usual...

Dor de Dente... da Vida

Se existe uma dor que, para mim, é enlouquecedora, ela é a do dente.  Eu não sou ninguém se tiver com algum dente doendo, até porque quando um dente dói, vai também toda a cabeça, além do ouvido.

Já sofri muito com dor de dente e de tantos canais que já tratei, acabei me especializando nisso.  Não que eu seja dentista, muito menos endodontista, mas eu me considero "catedrática" nesse tratamento, uma vez que foram incontáveis as vezes em que fiz canal.

Por um desses mistérios do universo, a dor de dente geralmente aparece de madrugada, numa situação em que não há possibilidade de sair correndo para o primeiro dentista.  Apesar de existirem alguns raros consultórios que atendem 24 horas, o que se faz neles geralmente também é paliativo, pelo menos nos meus casos.

Há coisa de 3 semanas descobri que minhas pontes fixas foram colocadas sobre dentes que não tiveram o canal tratado.  Resultado: dor de dente, da braba, aquela que parece que a gente vai enlouquecer.  No meio desse desespero, fui a um consultório 24 horas e o diagnóstico: 3 canais gritando dentro da minha boca.  Conclusão: tratamento dentário, com algumas chances de perda total da ponte fixa, que me custou uma boa fortuna à época do tratamento.

Diferentemente das demais dores, a dor de dente me paralisa.  Não consigo fazer absolutamente nada quando ela vem.  Não consigo raciocinar, só me concentro nela, e mesmo que surjam  no horizonte os 4 cavaleiros do Apocalipse anunciando o fim do mundo, o que eu só quero é que a mardita dor vá embora.   O dente dói mas com um tratamento e a duras penas, tem solução.  Um novo canal, uma extração, uma ponte, uma dentadura, tudo se resolve e a dor enlouquecedora e paralisante vai embora.  Mas, e quando a tua vida se transforma numa constante dor de dente?

É o que tem acontecido comigo nos últimos tempos, e põe tempo nisso.  De princípio, a dor de dente da vida veio devagar, mas nada que uma dipirona não resolvesse.  Só que ultimamente a dor de dente da vida tem quase me paralisado.  Situações que eu quero resolver e que, no momento, não tenho condições.  É o canal que não para de latejar, mas que eu tenho que aguentar até um dia, quem sabe, tratá-lo. Vou citar apenas duas situações.

Já falei aqui sobre o barulho que me incomoda em casa.  Assim como para muita gente uma dor de dente é apenas mais uma dor, para mim essa situação equivale aos meus 3 canais gritando na minha boca.  Quero me mudar, mas no momento não tenho condições por algumas boas razões, sendo a principal a creche-escola do Davi.  A vidinha dele está bem arrumada, organizada e, como também já falei por aqui, a creche fica perto de casa, o que facilita a nossa vida em qualquer situação.  Há também uma questão de oportunidade.  Com as obras da Transcarioca, esse não seria o momento ideal para trocar de imóvel, pois uma obra desse porte acaba valorizando o apartamento e vendê-lo agora seria perder dinheiro.

Há ainda outras questões familiares, mas que são tão desagradáveis e até um tanto inacreditáveis que não valem a pena ser contadas, pois tolerar pessoas e situações intoleráveis é um belo canal gritando dentro da minha boca.  Nesse caso, porém, eu nem gostaria que esse canal fosse tratado, o que eu queria era que o dente fosse extraído mesmo.  Por ora, tenho que conviver com essa dor latente, que não passa com remédio algum e bate na minha cabeça constantemente.

Minha família está bem.  Davi e seu pai me dão forças, carinho, mimo, colo, consolo.  Sim, o guri, ainda pequeno, já entende e me consola quando estou com dor de dente do dente e da vida.  Outro dia, estava eu chorando por causa do dente - da boca.  Lá vem ele e me beija e diz que a dor vai passar e fez o mesmo quando uma outra vez estava eu lá a chorar com a dor de dente da vida.   Um gesto assim, de alguém que até outro dia nem sabia andar, enche meu coração de esperança de que a dor de dente da vida vai terminar um dia - até porque tudo um dia acaba.  Mas enquanto isso, sei que ainda vou atravessar muitas madrugadas acordada, com essa dor que nem um consultório de atendimento 24 horas consegue resolver.


Faz muito tempo que eu ando à procura de um galheteiro, mas depois que você decide que muita coisa você mesma pode fazer, algumas das que são prontas acabam perdendo a graça.  Foi pensando assim que eu decidi fazer meu próprio galheteiro.  Não fotografei o P.A.P. porque, afinal, não foi nada de mais.

Comprei 1 caixotinho de M.D.F., as garrafinhas, o mini-ralador e os saleiros.  Só não coloquei paliteiro porque, além de já ter passado essa época de palitar os dentes na mesa, acho feio e anti-higiênico, eca!  Depois de pintar o caixotinho e colar as fitas, colei também um pedaço de feltro embaixo.  Nas garrafas, fiz as etiquetas que são daqui com papel couchê 120 gr.  Eu achei que ficou fofo.  Nas fotos parece que ficou grande, mas ele é pequeno, petit.










Vacinação 2013



POLIOMIELITE

Campanha vai vacinar mais de 12 milhões de crianças

O Ministério da Saúde quer vacinar 95% dos 12,9 milhões de crianças de 6 meses e menores de cinco anos de idade. Campanha dura até 21 de junho

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (4) a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, em Brasília. Realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a meta é vacinar 12,2 milhões de crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no país. A ação começa neste sábado (8), com o Dia D de mobilização nacional, e vai até 21 de junho.


Para a campanha, estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral nos 115 mil postos abertos em todo o país para a vacinação. Para operacionalização da campanha, o Ministério da Saúde está investindo um total de R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para aquisição das vacinas.

Ao lançar a campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o poder de mobilização para a vacina chegar a todas as regiões do país.Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na realização da campanha. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.

“Em muitos países, o vírus da paralisia infantil ainda circula, por isso é importante mantermos as nossas crianças protegidas do vírus. A ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a ampliação da oferta de vacinas, têm demonstrado a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atingir os grupos alvos dos calendários de vacinação. Isso só reforça o nosso papel de liderar no mundo inteiro a campanha para erradicação da poliomielite”, ressaltou o ministro, lembrando que o PNI completa 40 anos em 2013.

No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.

ENTENDA A CAMPANHA –Neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).

Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo). “Além da proteção contra a pólio, a campanha contribui para atualização do calendário de vacinação. Caso esteja faltando alguma vacina, os pais podem programar junto com o posto de saúde a melhor data para a criança tomar as doses que estão faltando”, explicou o ministro.

Calendário básico de vacinação
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
 Idade Qual a vacina
2 meses Vacina inativada poliomielite – VIP (injetável)
4 meses VIP
6 meses Vacina oral poliomielite (atenuada) – VOP (oral)
15 meses VOP (reforço)

Ou seja, de acordo com o cronograma do calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).

Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável.  Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios disponibilizem também a injetável nas suas unidades básicas de saúde, embora nesta campanha sejam utilizadas as duas gotinhas. O objetivo é evitar que crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.

Se a criança for vacinar em um posto temporário, que não pode oferecer a injetável, a orientação é que seja encaminhada para uma unidade de saúde, onde será vacinada posteriormente.

VACINA ORAL - Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos, como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

VACINA INJETÁVEL O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, reforçou que, com a introdução da VIP no calendário básico de vacinação da criança no segundo semestre de 2012, o Brasil já está se preparando para utilizar apenas a vacina inativada (injetável) quando ocorrer a erradicação da doença no mundo, atendendo a recomendação da OMS.

Segundo Barbosa, a VIP é segura e, de acordo com os estudos, não há possibilidade de uma criança vir a ter poliomielitecaso apresente o esquema vacinal completo e em dia contra a doença. ”A vacina injetável é mais segura exatamente no período em que a criança poderia apresentar algum risco de evento adverso por causa da vacina oral”.

HISTÓRICO –O Brasil serviu de exemplo para outros países ao adotar, a partir do ano de 1980, a estratégia anual de campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite em duas etapas, vacinando crianças menores de cinco anos de idade independente do estado vacinal anterior.

O último caso registrado da doença no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite. 
POLIOMIELITE NO MUNDO - Apesar de não haver registro de casos de pólio no país, os profissionais de saúde estão em alerta sobre a necessidade de notificação e investigação de todo caso suspeito de pessoas procedentes de países com circulação da doença. De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade, República do Congo).

Em 2012, foram registrados 223 casos, sendo que 217 (97,3%) foram nos países endêmicos e 6 (2,7%) nos não endêmicos. É uma redução de 36,9% no número de casos de poliomielite no mundo, quando comparado ao mesmo período de 2011 (604 casos). No ano de 2013, até o dia 22 de maio, foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão.

A DOENÇA –A poliomielite é uma doença viral, causada por poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença (febre, fadiga, cefaleia, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para outras pessoas.

Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
 
Por Newton Palma, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – Ascom/MS
(61) 3315-2577/3580