Craftices: Reforma de cadeiras de ferro

Eu as chamo de Clotilde e Adelaide.  Sim, eu estava há tempos paquerando essas cadeiras antigas, bem típicas de casas de subúrbios da primeira metade do século passado.  Eu as encontrei em site de venda de produtos usados e, vamos combinar, o preço pago pelas duas - R$ 170,00, - com o desconto que eu havia pedido -, poderia ter sido baixado mais um pouco, porque elas estavam a-c-a-b-a-d-a-s!!!

O meu segundo nome é Afobada, né, então, não lixei direito e comecei logo pintando com spray branco para cobrir essa cor - que me foi vendida como "ouro velho"... anrã...



Os pés... eu, com medo de lixar muito e quebrar, porque os pés estavam bastante enferrujados, mas, por um acaso, o spray que comprei atacava também a ferrugem.  Ao final, receberam novos sapatinhos pretos.

Até que chegamos no assento... e... MEUDEUSDOCÉU!!!!!


O que era aquilo???

Tinha um plástico cobrindo outro plástico e a espuma... e a madeira.... parecia que tinham sido atacadas por um  urso polar e saíram aos cacos, sangrando, com os bofes para fora.



Nojo definia.

E lá vamos comprar 2 pedaços de madeira, cortá-la no molde para juntá-los com a espuma que eu já tinha e esse chitão bafo.


Não sei o que deu na minha cabecinha que eu grampeei tudo bem na beirada e na hora de colocar o forro de acabamento, quase não cobriu os grampos.


Ao final, Clotilde e Adelaide tiveram o tratamento que mereciam. Senhorinhas que são, já viram muita coisa nesta vida e precisavam ser valorizadas.  Ficaram assim (as duas são iguais, né):


Ah, como saber quem é Clotilde e quem é Adelaide?  Fácil: Clotilde fica no lado esquerdo e a Adelaide, no lado direito.  "E se trocar de lugar?"  Clotilde será a do lado esquerdo e Adelaide, do lado direito, ué!