O barato da barata

As pragas urbanas estão aí para nos lembrar quem é que domina o planeta, e que por mais que tentemos nos prevenir, elas acabam encontrando algum ponto frágil para nos atacar. 

Daí que apareceu uma baratinha na parte de baixo da pia.  Uma, não.  Algumas, pequenas, porém, tão indigestas quanto suas irmãs mais velhas cascudas e voadoras.  Não tenho medo desses bichos, só nojo, mas elas dão um pouco de trabalho, já que tenho que escaldar a louça e providenciar dedetização geral e irrestrita.


Aí, eu, que sou uma pessoa meio exagerada, não me contentei em apenas dedetizar e resolvi dar uma repaginada em toda a parte inferior da pia.

Ainda estou nesta primeira parte da pia, onde ficam as panelas, que já recebeu massa, silicone e tinta.  Em breve, parto para as portas, ou seja, lixar e pintar e, por último, ataco as gavetas para também serem lixadas e pintadas.



Essas coisas levam tempo, pois só consigo fazê-las nos fins de semana, entre as tantas outras tarefas domésticas que me aguardam a semana inteira para serem executadas, como organizar roupas, limpar a casa, ir ao mercado, fazer cupcakes para o Davi e parar tudo isso para.. montar um quebra-cabeças com ele.


Estimo que todo esse trabalho irá durar até o final de abril, considerando os fins de semana que terei disponíveis para executá-lo, porque em algumas situações eu tenho que deixar essas coisas de lado para curtir a vida com a família, não é?

E enquanto passa o tempo de secagem entre demãos de tinta, vou fazendo outras coisinhas que em breve irei postar, inclusive o processo deste armário.

Agora.... cadê as águas de março fechando o verão???




Children see. Children do.

Não adianta, a responsabilidade é totalmente nossa.

NAPCAN "Children See, Children Do" from Matt Eastwood on Vimeo.

Craftices: Criado mudo com pátina e um HD que foi para o espaço!

O texto já estava pronto.  As fotos, todas feitas e tratadas.  Mas aí, aconteceu que eu, por uma dessas atitudes impensadas da vida, acabei perdendo absolutamente t.u.d.o. o que estava no HD do computador.

Menos mal pelo fato de ter um backup das fotos do Davi até 2012 e do fim de 2013, ou seja, o ano passado todo e o início de 2014 desapareceram.  Mas a maioria das fotos das craftices se foram, salvando-se apenas essas duas, que eu já havia postado no Facebook.

Era para ser um post de glória e poder, mas vou tentar colocar o que ficou e fazer uma adaptação do roteiro, que era enorme.  E a história sobre este móvel é a que segue, infelizmente, sem as devidas fotos.

No último episódio sobre a cômoda de madeira que teve a participação especial de Vero Kraemer, eu havia comentado que tinha comprado mais outros 2 móveis usados, pela Internet, sendo que um deles estava tão bom que não fiz nada além de passar uma demão de verniz em spray.  O outro, porém, apesar da boa aparência e estado de conservação, carecia de muito carinho e renovação.

Ei-lo. É esse um chipandelle, esses móveis com as perninhas sinuosas e que eram muito comuns na primeira metade do século passado e que agora custam os olhos da cara, pois que virou vintage  e o sonho de consumo de 11 entre 10 crafteiras.


A foto está muito ruim, desculpe-me.
Depois de todo o processo de lixar e passar P.V.A., fiz uma pintura com tinta esmalte à base de água, com uma cor que foi uma mistura de preto, ocre, vermelho, verde e azul, que culminou com um azul meio turquesa, meio não-sei.


Pintura feita, móvel renovado... mas ainda faltava um touch, um diferencial porque achei que ele ficou muito comportadinho.  E aí resolvi fazer uma pátina e para finalizar passei verniz em spray (eu sou chegada num brilho).

Eis o resultado.




Não achei necessário trocar o puxador, que estava muito bom e combinou bem com o móvel.  Quem sabe, mais adiante, eu troque ou peça outro para a Vero, heim?


Eu gostei muito do resultado, apesar de estar em lágrimas de sangue por dentro por ter feito algo muito errado, de cabeça quente e que resultou na perda de tantas memórias boas.

Mas como não adianta ficar sentada chorando em cima do leite derramado, o negócio é tocar o barco - de preferência para frente - e partir para os próximos capítulos.


Carnaval é tempo de...

...sambar do jeito que você sabe e gosta.

E que você tenha um recomeço de ano maravilhoso (é, o ano sempre re-começa depois do carnaval) com muito ziriguidum, balacobaco e telecoteco, até porque o que a gente só faz é sambar o ano inteiro, não é mesmo?  


(E eu ainda vou ter que rebolar um bocado para aprender a fazer bonecos de feltro com ponto caseado...)

E vamuquivamu!