Craftices: Luminária com brinquedos

Eu vi a ideia e aproveitei para fazer para o Davi.

A gente que é mãe de menino tem que segurar a franga porque não tem muita opção de fazer frufrus e lacinhos e coisinhas, não é mesmo?

Mas, ainda assim, dá para fazer coisas legais para o filho, como essa luminária com brinquedinhos.

Nada mais simples do que aproveitar aquela luminária ou abajour com cara de bocó e catar aqueles brinquedos que a criança não quer tanto, que podem ser carrinhos, bichos, super-heróis, peças de Lego.


Primeiramente, colar com cola quente, da forma que quiser.  Após secar, começar a pintura. Primeiro passei tinta em spray branco para plástico, já que os carrinhos são de plástico, depois, spray branco para metais, em tudo.



Por fim, passei generosas demãos de tinta em spray da cor preferida do Davi, o vermelho.  Com cuidado para cobrir a maior parte possível, espacinhos entre os carrinhos e tal.  Tive bastante paciência para pintar, porque mesmo a tinta secando relativamente rápido, como eram várias demãos, eu tive que esperar secar absolutamente tudo, controlando a minha afobação, tanto que comecei num dia e terminei no outro. Ô, glória!

Por fim, passei verniz fixador em spray, a fim de segurar bem a tinta.

E a luminária furiosa do Davi ficou assim:






E se você tem meninas, pode aproveitar aquelas bonecas que estão esquecidas em algum canto também.  Elas - as bonecas e as meninas - vão adorar!


Craftices: cadeira de escritório forrada com tecido

Continuando na arrumação no quarto do Davi, fui em busca de uma cadeira de escritório com rodinhas.  Mas é claro que eu não iria comprar uma zero quilômetro, que custa de R$ 120,00 a R$ 300,00, as mais comuns.

Cadeira de escritório, com cara de escritório, tem que ficar no... escritório, e mesmo que seja um cantinho metido a escritório, ela vai ficar no quarto de uma criança bonita & linda & meu filho & maravilhosa. 

Catei uma cadeira nos sites de produtos usados e paguei R$ 50,00 por essa aí.  Só não sabia o quanto eu iria penar para deixá-la como eu queria...



Na entrega, eu pedi para que ela já estivesse desmontada, para caber no automóvel e para não perder tempo com esse trabalho. Ela chegou com o encosto de uma cor e o assento de outra.. hum... "mas encaixa tudo, não é?" "Sim, encaixa".

Aproveitei um sábado à noite com um tempo disponível e comecei a cirurgia de retirar os grampos, por isso as fotos estão escuras.

Ó, a pessoa que grampeou estava virada no grampeador, porque foram em torno de 87924909187463890574536 grampos, só no encosto.  Por que?  Porque a pessoa grampeou um tecido em cima de outro tecido que já estava grampeado.  E toma-lhe puxar grampo com a chave de fenda e minha tendinite começando a gritar.

Fui tirando a primeira camada de forro e depois da segunda, veio o que eu queria: a espuma.  Ela estava tão seca, mas tão seca que esfarelava, e aquele farelo me deixava agoniada.  E aí, me deu nojo e arranquei tudo e deixei o encosto no osso, quer dizer, na madeira, e até descobri uns escritos milenares nela.




No assento foi menos traumático porque só havia um tecido para retirar, mas ainda assim havia 987647281658498736 grampos.  A espuma estava um pouquinho menos ressecada e eu resolvi não retirá-la, não somente porque ela estava colada - e não sei se era com cola ou com o "uso" -, mas também porque eu fiquei com medinho de fazer uma caca e não acertar numa espuma apropriada.  E porque eu também estava cansada.

Espuma colocada, começou minha vingança com o grampeador.  Passei um TNT para segurar e "moldá-la" no encosto e depois grampeei o tecido.  Mesma coisa com o assento.


Na parte de trás, passei um TNT mais grosso e grampeei também e depois o tecido.

Como a borracha do acabamento era de fábrica, passei essa que se chama "borracha U" para fazer o acabamento.  Colei com cola quente.


Ao final, a cadeira ficou assim:








Parece que o cliente ficou satisfeito.

Está vendo aquela luminária vermelha lá atrás? Então, ela será o próximo capítulo dessa série, hehehe...