Bolo de Rolo e muita Fubanice

Se alguém disser que bolo de rolo é apenas um rocambole recheado com doce de goiaba (ou outra fruta, vá lá), ou nunca comeu um bolo de rolo ou foi deverasmente enganado.



Nunca fui à Bahia, mas já provei o acarajé aqui no RJ, porém, duvido que os que são feitos nos tabuleiros daquelas baianas lindamente vestidas possam ser comparados a quaisquer outros.  Assim também, nunca experimentei o pato no tucupi (na verdade, eu sequer comi pato na minha vidinha), mas acredito que o prato só tem sentido e gosto se feito numa cozinha paraense. 



Nós, cariocas, temos várias churrascarias e até o típico churrasquinho de gato, mas nenhuma dessas variações poderá chegar ao patamar de um churrasco dos pampas gaúchos ou argentinos, porque, como coloquei, o que temos são apenas variações, nada mais.

O bolo de rolo não é apenas um quitute típico pernambucano, é um patrimônio nacional, assim como a feijoada, o acarajé e o pato no tucupi.  Não conheço muito bem a cozinha pernambucana, mas alguns pratos típicos do Nordeste já foram experimentados, como o escondidinho de carne seca, carne de sol, queijo coalho com melado, arroz de carreteiro, pois sempre que posso visito a Feira de São Cristóvão.  Sei que se eu for no Nordeste, o sabor desses pratos será totalmente diferente, pois que feitos pelas mãos de quem é da "terrinha".  Uma coisa, porém: eu nunca comi bolo de rolo que não fosse o autêntico pernambucano, vice?  Portanto, eu sei muitíssimo bem que bolo de rolo não é um-rocambole-de-doce-de-goiaba!



Então imaginem meu grau de metideza, já que eu fui agraciada com o melhor do que se pode existir em termos de bolo de rolo, que veio diretamente das mãos de "Papa" Berto, que é o Comandante-em-Chefe do Besta Fubana.  Clique lá e divirta-se.  Mas não se engane: apesar das fubanices a tal "gazeta da bixiga lixa" fala sério, muito sério.

Obrigada pelo carinho, Papa Berto, o Único!

E agora me dêem licença senão não sobra nada!



Ah, sim, morram de inveja.


Craftices: Puffs DE Carretel - As Crias!

Então que o puff de carretel cresceu e se multiplicou! Sim, porque parece que isso virou uma febre na minha vidinha, não?  Porque eu havia comentado no post sobre o puff que eu tinha mais 2 carretéis pequenos.  Só que... consegui mais 2!! Fuçando uma loja de material de construção que fica perto do meu trabalho, descobri que eles também descartam os carretéis pequenos, porém, o de tamanho médio é mais difícil.

Só que... eu consegui encontrar mais um do mesmo tamanho do primeiro carretel, o que prova que a minha cara de peroba anda cada vez mais dura e lustrosa.  Em breve, estarei trabalhando para que ele também faça par com o primeiro carretel.

Mas, enfim, cá estão os menores.


puff maior, o amarelo, eu fiz para o Davi .  O cone ficou mais amarelo porque eu o cobri com adesivo, pois ele é de P.V.C. e a tinta não pegou. 




Na verdade pretendo presentear os dois menores a algumas crianças que estão no meu coração, o Murillo e o Gustavo.  A mãe do Murillo, a "Nubiamara" foi quem me incentivou a começar a fazer artesanatos e a mãe do Gustavo, a Mariana, eu conheci através deste blog, já que ele também  nasceu com hipospádia e foi operado pelo Dr. Martinelli.  Espero que eles gostem, usem e brinquem bastante com seus puffs.




Craftices: Receita do Dia - Cúpula de Abajour com Anemia

Ingredientes:

1 cúpula com anemia
1 carretel de barbante (pode ser de sisal, como o que foi utilizado)
Cola quente

Modo de preparo:

Reaproveite uma cúpula que foi comprada erroneamente e/ou que seja bem sem graça e/ou com aparência anêmica.



Pegue o carretel de barbante, de material e cor de sua preferência.  A quantidade a ser utilizada é à gosto.

Cole a ponta do barbante na parte interna da cúpula anêmica com uma gotinha de cola quente e depois comece a envolvê-la com esse mesmo barbante, de forma desordenada.




Depois de completar todo o "circuito" da cúpula, volte com o barbante e depois retorne.  Faça várias voltas de forma que a cúpula comece a ficar com uma aparência cada vez mais saudável.  

Você pode cobrir toda a cúpula com o barbante mas também pode deixar que o fundo da mesma se destaque através dele.



Coloque a cúpula no abajour e... voilà!




Uma cúpula cheia de vida, de saúde e de alegria.



Obesidade Infantil

Um dos males do nosso século.  Matéria da Veja São Paulo, que trata deste assunto e que eu gostaria de compartilhar.  A matéria completa você lê aqui.


Os desafios das crianças para entrar em forma

Um problema cada vez mais comum em uma cidade onde quase metade da garotada está acima do peso 



5.jul.2013 por Mariana Barros 
 
O sonho de Alexandre Bitencourt, de 13 anos, é ser ator. Após aparecer em dezenas de comerciais publicitários e fazer curso de atuação, ele se prepara para uma oportunidade inédita: participar da novela juvenil Chiquititas, que o SBT exibirá a partir do dia 15. Além do talento, outra característica foi determinante para que Alexandre conquistasse o papel. Assim como seu personagem, o garoto adora comer e luta contra a balança para perder os quilos a mais. Até bem pouco tempo atrás, sua rotina era pontuada por copos de refrigerante, doces e porções exageradas. “Seu prato de almoço poderia alimentar duas pessoas”, conta a mãe, a enfermeira Kely Bitencourt. Além de Alexandre, ela tem outros dois pequenos glutões: Leonardo, 10, e Nicolas, 6. Para entrar na linha, a turma perdeu o livre acesso à despensa lotada de guloseimas e há um ano vem frequentando aulas de natação cinco vezes por semana.

O trio de irmãos, que aparece na foto acima, representa o retrato de um problema que vem crescendo na cidade: a obesidade infantil. Segundo levantamento recente do programa Meu Pratinho Saudável, projeto de esclarecimento e prevenção feito em parceria do Instituto do Coração (Incor) com a editora LatinMed, um total de 45% das crianças da capital enfrenta dificuldades com a balança (contra 30% da média nacional). Dentro desse grupo, 19% apresentam excesso de peso (ou seja, possuem índice de massa corporal, IMC, entre 25 e 30). E 26% delas estão obesas (IMC acima de 30). A pesquisa em questão avaliou quase 500 paulistanos entre 2 e 9 anos de idade.

Os números ajudaram a quantificar um fenômeno para o qual os especialistas já vêm chamando atenção há algum tempo. Pouca atividade física, falta de tempo para brincar, alto consumo de produtos industrializados, como refrigerantes e sanduíches de fast food, e pais que trabalham fora e não acompanham a alimentação dos filhos são os grandes complicadores. “Nas últimas décadas, trocamos o medo da desnutrição pelo exagero e descontrole que resultaram na obesidade”, afirma Ieda Jatene, chefe do departamento de cardiologia pediátrica do Hospital do Coração (HCor).

Algumas das principais causas de morte por infarto, derrame, câncer e diabetes têm como base a (má) alimentação. De acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil liderará até 2040 o ranking de países com o maior número de óbitos por problemas cardiovasculares, seguido por China e Índia. O excesso de peso na infância está relacionado a essa estatística sombria. “Se nada for feito, esses jovens viverão cerca de dez anos menos do que seus pais”, alerta o cardiologista Mauricio Wajngarten, do Incor.

A obesidade infantil pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo questões psicológicas, como uma crise de ansiedade às vésperas de um evento importante, a exemplo de uma prova na escola. Aos poucos, porém, fica cada vez mais claro que o comportamento dos adultos representa um dos maiores problemas. “Os filhos refletem o que os pais fazem, para o bem e para o mal”, diz Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico da Santa Casa e do Hospital São Luiz. Para ele, o crescimento do número de mulheres com sobrepeso está diretamente relacionado ao aumento da taxa infantil, pois costumam ser elas as principais responsáveis pela alimentação dos rebentos. Segundo a médica Maria Edna de Melo, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrone Metabólica (Abeso), a falta de sensibilidade dos familiares também prejudica os tratamentos de emagrecimento e reeducação alimentar. “Comer guloseimas na frente de quem está encarando restrições é uma forma de tortura”, exemplifica.


Na tentativa de virar esse jogo, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) criou recentemente um fórum permanente de prevenção voltado a crianças e adolescentes e coordenado pelo cardiologista Wajngarten. O grupo, que fez sua primeira assembleia no congresso da Socesp no fim de maio, reúne representantes da indústria alimentícia, jovens, pedagogos, pesquisadores e médicos em busca de soluções para o que já é considerado uma pandemia.

Os erros começam ainda nos primeiros meses de vida. “Vemos farinhas ricas em açúcar e refrigerante na mamadeira”, relata a nutricionista Karine Durães. Já as crianças em idade escolar precisam driblar a tentação dos lanches da cantina. Nas escolas da cidade é possível encontrar da tradicional coxinha a quiosque de fast-food. Um estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia coordenado pelo médico Carlos Alberto Machado mapeará a partir de agosto os hábitos alimentares dos estudantes de 128 colégios estaduais em vários municípios paulistas. Com base no levantamento, os salgadinhos serão gradativamente substituídos por alimentos naturais e integrais. Para chegar a esse objetivo, que deve começar a ser posto em prática no ano que vem, uma equipe está por videoconferência treinando diretores, professores e merendeiras. Algumas instituições de ensino particulares têm seguido essa mesma linha. A Escola da Vila, com unidades no Morumbi e no Butantã, depois de ter banido recentemente da cantina frituras e hambúrgueres, planeja dar fim também à oferta de refrigerantes.

Outra frente de batalha envolve a publicidade direcionada aos jovens. Em 2011, o Procon multou o McDonald’s em 3 milhões de reais e, no ano passado, o Habib’s em 2 milhões de reais por fazerem propaganda de lanches com brinquedos. Neste ano, o governador Geraldo Alckmin vetou um projeto de lei que proibia a venda casada de alimentos pouco saudáveis, como fast-food, com brindes. Iniciativas semelhantes seguem em tramitação. A mais emblemática delas, que amplia a restrição das peças publicitárias para o público infantil, espera por aprovação desde 2001.

+ Saiba quais são os vilões da dieta infantil

A ampla presença de alimentos industrializados na rotina dos pequenos é o tema do documentário Muito Além do Peso, da cineasta pau listana Estela Renner. Ela foi estudante de nutrição e pilotou o fogão nos sete anos em que viveu com seus filhos — de 6, 9 e 11 anos — nos Estados Unidos. Após um mês em cartaz no fim de 2012, o longa segue no ar na internet (www.muitoalemdopeso.com.br), na qual já teve mais de 500 000 exibições. No começo do filme, as crianças são desafiadas a reconhecer frutas e leguminosas como mamão, manga, abacate, pimentão, beterraba e mandioquinha. Ninguém acerta. Quando a charada é identificar a marca por trás das tarjas colocadas em pacotes de salgadinhos e bolachas, todas sabem de cor o nome do produto.

Em outra cena, a bióloga Maluh Barciotte mostra um bolinho que foi servido a ela durante uma excursão escolar há um ano e meio. Passado todo esse tempo, o doce continua intacto, sem nenhum bolor. “Nem fungo se interessou por ele”, diz. A fabricante do doce é a mesma que fornece os bolinhos da merenda municipal, distribuída em 2.600 endereços, entre escolas, creches e entidades conveniadas — por dia, a prefeitura serve 1,8 milhão de refeições a crianças.

Quando soube da coincidência, Erika Fischer, diretora do Departamento de Merenda Escolar da prefeitura paulistana, solicitou à empresa fornecedora uma nova fórmula com menos açúcar e com ingredientes integrais. “Somos responsáveis pelo que está acontecendo agora e pelo que acontecerá no futuro”, justifica Erika, que comanda uma equipe de cinquenta nutricionistas.

Cardápios infantis compostos de salsicha, macarrão e pedaços de frango empanado são comuns na cidade. Nos Estados Unidos, é igualmente facílimo encontrar um lugar que ofereça essas iguarias ao paladar infantil. No best-seller Crianças Francesas Não Fazem Manha (272 páginas; 29,90 reais; editora Fontanar), a americana radicada na França Pamela Druckerman questiona esse hábito. Surpresa com os bons modos à mesa dos pequenos franceses, ela investiga os pilares da maneira local de criar filhos. Descobre que a mesma refeição, em casa ou no restaurante, é oferecida tanto a adultos quanto a crianças. “Aceitei que é meu dever ensinar meus filhos a gostar de uma variedade de sabores e a fazer refeições equilibradas”, escreve a autora.

Os hábitos à mesa impactam até a formação da personalidade da garotada. Um estudo da Universidade Columbia, em Nova York, revela que fazer ao menos quatro refeições por semana com a criança reduz o índice de consumo de drogas na adolescência, a agressividade, a depressão e a obesidade. “Criança não deve fazer dieta temporária, e sim reeducação alimentar”, resume o endocrinologista pediátrico Eduardo Calliari. “Sem que os pais entrem na dança, essa tarefa se torna impossível.”

DE OLHO NO ESPELHO

Algumas regras que os pais devem seguir para garantir a saúde dos filhos 

1. Tire da rotina refrigerantes, sucos prontos, salgadinhos, fast-food, enlatados, embutidos e carboidratos em excesso. Nos fins de semana é possível abrir exceções, mas sem perder o controle.

2. Saiba ler o rótulo dos alimentos. O primeiro ingrediente da lista é o que existe em maior quantidade no produto. O açúcar pode aparecer descrito como carboidrato.

3. Para escapar das tentações das festinhas de aniversário, sirva um lanche antes de sair de casa. Combine com seu filho a quantidade máxima de docinhos, salgadinhos e refrigerantes a ser devorados.

4. Sempre que puder, inclua os pequenos na compra de alimentos e em seu preparo. Levá-los à feira e ao supermercado e fazer receitas junto com eles ajuda a despertar a consciência sobre a alimentação.

5. Ensine a seu filho o que faz bem e o que faz mal à saúde, para que ele possa fazer escolhas corretas quando você não estiver por perto, como na escola e no shopping com os amigos.

Palácio do Catete

Antiga sede do Governo Federal, quando o pudê central era aqui no Rio de Janeiro.  Lugar onde aconteciam a maioria dos grandes balacobacos da República, a Velha e a Nova.  Onde Getúlio Vargas se matou-se (será?).  Hoje, é o Museu da República.



Num fim de semana simplesmente perfeito, levamos o guri mais uma vez ao Palácio do Catete, um lugar ótimo para passear e levar as crianças para correr e brincar no parquinho.  Na primeira vez que fomos lá, Davi devia ter uns 10 meses.  Naquela ocasião, a máquina fotográfica se suicidou se atirando dentro do vaso sanitário do banheiro, então, algumas fotos desse passeio se perderam.



O Palácio é maravilhoso - sou suspeita, porque adoro essas coisas antigas, casas, sobrados, palacetes.  Apesar de suntuoso, seu espaço externo mantém uma certa simplicidade, sem muita parafernália, com muito verde e alguns animais soltos.  E muita gente idosa também - muita. Dessa vez, infelizmente, não pude visitar o interior do Palácio pois estava fechado para uma filmagem sobre... Getúlio Vargas.  Como eu sou/era rata de museus, já o havia visitado em outros tempos, inclusive cheguei bem pertinho do seu ponto principal: a cama onde se encontrava o tal pijama com a mancha de sangue do ex-Presidente.  Hoje, não pode mais, porque, né, a tentação de colocar as mãos é muito grande e o negócio é preservar.

Assim que entramos existe uma caverninha que já desperta o interesse lúdico das crianças.





Há, também, algumas garças que Davi viu bem de pertinho.  Me lembro de uma vez que fomos lá, uma garça estava tentando engolir um peixe, mas ele era muito grande e a goela dela, muito estreita.  Foi uma luta e muita gente olhando para ver o que iria acontecer, pois ela poderia morrer com falta de ar.  Mas, cadê que a bicha soltava o peixe?



Davi se encantou com essa estátua aí, que é de uma criança indígena matando a cobra com as mãos.  O significado dela é.... não sei.


E lá vai o Davi se atirando nos bichos, pois há também  patos, gansos e marrecos. 





O parquinho estava coalhado de crianças bem à vontade, como o dia pedia.


Um dia maravilhoso pede um sorvete maravilhoso.  E onde tem sorvete maravilhoso aqui nesta cidade? Na Alex, claro!  É certo, se estivermos na zona sul, t-e-m-o-s- que passar lá, até porque como eu quase não tomo sorvete, então aproveito a oportunidade para abusar um pouco.



Como eu já falei neste post, uma cidade quente e turística como o Rio de Janeiro não poderia padecer da falta de sorveterias, pelo contrário, deveria haver uma em cada esquina, com os mais variados sabores, afinal, o que não faltam nesta terra são frutas diversas.  Por esta razão, eu faço questão de passar na Alex para tomar seus sorvetes.  É um lugar simples, sem luxo ou espalhafato, mas os sorvetes são artesanais e muito bem feitos, o preço é ótimo e os sabores variados, como Tapioca, Queijo e Cupuaçu. 

Como a casquinha é sempre de duas generosas bolas, então, isso abre espaço para a gente fazer as mais variadas e "interessantes" combinações, muitas vezes bem descombinadas, já que a vontade de comer todos os sabores é enorme.

À esquerda, amendoim com creme com brownie.  À direita, queijo e doce de leite

Eu tive que me contentar com apenas duas casquinhas (!), sendo que a primeira foi de queijo - sempre - com doce de leite e a segunda de creme com brownie e amendoim.  Eu ainda queria comer pelo menos mais uma casquinha, de tapioca com milho, ou cupuaçu com cereja, ou pistache com manga, ou café com creme com passas ao rum, ou... só que eu já estava quase explodindo de tanto sorvete na barriga.  Aproveitei, então, e comprei um pote de 1 litro para casa, afinal, a Alex é um "pouquinho" distante de Campinho.

O guri tomou uma casquinha inteirinha de chocolate (no copinho, depois comeu a casquinha, senão é melação no grau 1000).  Sozinho.  Cadê meu bebê, gentem?



Ah, este post NÃO É um publieditorial para a Alex, não recebo nem uma casquinha vazia, a sorveteria é que é uma maravilha mesmo.  Portanto, se você vier ao RJ ou for na zona sul, não deixe de passar na Sorveteria Alex, em Copacabana, de frente para os fundos do Copacabana Palace.



Craftices: Puff DE Carretel de Fio

Agora eu também tenho um.

Estava doidinha para fazer um puff de carretel de fio e um dia, ao ir, mais-uma-vez, numa loja de material elétrico no Centro da cidade, vi um carretel pequeno dando bobéia num canto.  Com a cara lisa e de peroba que é peculiar a muitas crafteiras, perguntei o que faziam com ele depois que o fio acabava.  Jogamos fora, ué!, foi a resposta recebida.  Na-na-ni-na-não, meu senhor.  Posso levar?  Claro!

Arrastei o pequeno carretel para o trabalho e de lá para casa.  Depois dele, marido me aparece com outro carretel, um pouco maior, com o cilindro de PVC.  Eu até comecei a trabalhar neles passando P.V.A, mas acabei me embananando no meio do caminho e agora ambos continuam aguardando sua vez de se tornarem novos puffs ou alguma outra coisa.

Um outro dia, ao ir, mais-uma-vez-novamente na tal loja de material elétrico (eu vivo enfiada lá, porque o preço do spray é bem bom), com o radar ligado para material reciclável que é peculiar a muitas crafteiras, me deparei com esse carretel maior.  Opa... como o vendedor já me conhece, me lançou apenas um olhar e disse: Quer levar? Rá!



Arrastei esse carretel para o trabalho e lá ele ficou por um bom tempo, já que ele é um pouco pesado e levá-lo para casa seria osso.   Me concentrei nele até que, enfim, o seu "Dia da Noiva" chegou.  

Não cheguei a passar P.V.A. nele - não me perguntem por quê - fui logo pintando com a tinta esmalte sintético.  Como eu já falei, esse tipo de tinta é muito chato para se trabalhar, pois além de fedorenta, a gente perde rolinhos e tem que limpar tudo com a mardita agarráz.

Foram 2 fins de semana e 4 demãos, já que o intervalo total entre elas é de um dia para o outro e, para variar, com o tempo mais frio e úmido a tinta demora mais para secar.



Cortei um pedaço de espuma e colei na parte que estava mais arrebentada. Na parte que seria a base, colei um pedaço de TNT mais grosso e marido instalou os pezinhos (obrigada, maridón, você é um fofo).

Depois coloquei o TNT mais fino para que ela não ficasse pelada (um acabamento com o mínimo de decência é sempre bem vindo).


Aqui, o carretel no rígido departamento de Controle e Qualidade

Depois, medi o tecido e fiz uma espécie de touca de banho, de forma que facilite a retirada para lavar.

Aqui, a modelo-manequim-atriz posando linda and loyra.




Última análise do rígido Departamento de Controle de Qualidade


E aí ele ficou assim.






A poltrona foi reformada no início do ano e como eu AMEI essa estampa, fui correndo na mesma loja comprar o tecido - aquablock -, pois achei que o puff  faria uma boa dupla com ela, acompanhado do meu tapete MARA que veio diretamente de Minas Gerais.




Nas minhas investigações internéticas encontrei vários modelos de puffs feitos de e com carretel.  Na verdade, muitos deixaram de ser carretéis e se tornaram simples puffs, ou seja, são COM e não DE carretel, entendem a diferença? Por isso coloquei o "DE" em maiúsculo no título do post.  É claro que a gente quer mostrar o que pode ser feito com esse ou aquele material, porém, se eu fosse cobrir todo o carretel com um tecido e transformá-lo em MAIS UM puff, qual seria a graça? Eu acho que o legal em muitos casos de reaproveitamento é exatamente mostrar que podemos fazer um puff ou mesmo uma mesinha DE carretel, pois poderíamos fazer COM garrafa, COM caixote ou mesmo COM carretel.



Viu como até uma preposição faz diferença?